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CotidianoPolícia apura caso de pai que mudou para o Egito com o filho sem aprovação da mãe

Polícia apura caso de pai que mudou para o Egito com o filho sem aprovação da mãe

Mãe da criança, de 3 anos, estava em viagem a trabalho em Londres por dez meses e não encontrou os dois quando voltou para casa, em Valinhos

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Mulher tenta recuperar o filho que teria sido levado para o Egito, em Valinhos (Foto: Reprodução/EPTV)
Mulher tenta recuperar o filho que teria sido levado para o Egito, em Valinhos (Foto: Reprodução/EPTV)

A Polícia Civil de Campinas apura e investiga o caso de um pai que teria se mudado com o filho de 3 anos para o Egito sem a aprovação da mãe da criança. A mulher estava em viagem a trabalho em Londres por dez meses e não encontrou os dois quando voltou para casa, em Valinhos.

À EPTV, afiliada da TV Globo, ela contou nesta segunda-feira (26) que o contato com o menino tem sido pelo celular, por meio de fotos e vídeos que o pai envia diariamente. Karin Rachel Aranha Mohamed Fayz explicou que deveria reencontrar a família em 20 de setembro.

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“Quando eu cheguei ao aeroporto, porque ele falou que ia me buscar, não tinha ninguém. Eram 23h30, eu fiquei até 1h esperando, consegui um Uber [carro por aplicativo] de Guarulhos [Grande São Paulo] até Valinhos. Cheguei em casa, meu apartamento estava quebrado, depredado, sujo. Ele levou as roupas dele, do Adam [nome do filho], levou todos os nossos documentos, inclusive os meus documentos e dinheiro que estava em conta”, explicou.

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Segundo ela, o porteiro relatou que o marido saiu do apartamento com a criança no dia anterior. “Tentei falar com ele diversas vezes, mas o celular já estava desligado”, destacou Karin. Ainda segundo ela, o marido escreveu que o filho está bem cuidado e que quando quisesse vê-lo, ela seria bem-vinda. Na mesma mensagem, ele também disse que o relacionamento do casal acabou, mas que ela sempre seria mãe da criança e ele não ficaria bem no Brasil, reforçando que ela pode ir até lá.

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“RECONHECI A CASA”

Karin procurou por uma advogada e elas acionaram as autoridades. “Até então a gente achava que se tratava de um caso de sequestro nacional, dentro do território brasileiro, só que o genitor tem nacionalidade egípcia. A gente fez buscas em alguns endereços na cidade de Campinas, procurando essa criança, encontramos alguns brinquedos dela nessa busca, mas a gente não conseguiu localizar a criança”, comentou a advogada de Karin, Camila Diniz.

Em 22 de setembro, a Justiça em Valinhos determinou, de maneira cautelar, a proibição de saída da criança do Brasil. No entanto, no dia posterior, Karin disse que o marido fez uma vídeo-chamada e ela reconheceu o lugar e constatou que ambos estão no Egito. “Reconheci parentes, reconheci a casa”.

A advogada dela destacou que, por meio da ligação, foi possível constatar que pai e filho estão na cidade de Cairo. Ela explicou desconhecer como o homem conseguiu sair do Brasil com a criança sem a autorização da mãe. “Hoje em dia existe uma possibilidade de ter no passaporte essa autorização de viagem com um genitor só, mãe ou pai. No entanto, no passaporte do Adam não havia essa permissão e também não havia qualquer tipo de autorização prévia da genitora para que o pai pudesse viajar de forma internacional com essa criança. Então, a gente não sabe ainda precisar se é como o genitor alega que ele saiu, por Guarulhos, a gente não tem essa certeza”, afirmou.

INVESTIGAÇÃO

A advogada ainda informou que, no sábado, acionou o Ministério da Justiça, que é responsável por cuidar dos casos de subtração de menores. O contato foi feito via e-mail, mas não houve resposta até o momento desta publicação. “Nestes casos é muito importante a agilidade na resolução dos problemas. Porque a agilidade pode ser a diferença entre você poder conseguir barrar essa criança dentro do país ou essa criança sair para território estrangeiro, o que dificulta algumas vezes trazer de volta”, disse.

O caso é investigado pela Polícia Civil por meio do 5º Distrito Policial de Campinas, onde um boletim de ocorrência foi registrado. Além disso, a instituição já acionou a Polícia Federal e o Conselho Tutelar.

O Itamaraty informou à reportagem que os casos que envolvem menores de idade são de competência exclusiva da Autoridade Central Administrativa Federal, ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. A Polícia Federal não comentou o assunto.

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