
Em Araraquara, 8,7 mil consumidores estão inscritos no programa Tarifa Social, que concede descontos a consumidores de baixa renda. O número, porém, representa apenas 62% do total de 14 mil clientes que teriam direito ao benefício, segundo estimativa da CPFL Paulista.
De acordo com a concessionária de energia, esta situação se repete nos 234 municípios em que atua. Das 600 mil famílias que poderiam ser beneficiadas, apenas 360 mil estão no programa, ou seja, 60% do total.
Uma das explicações está nos dados do CadÚnico (Cadastro Único) do Governo Federal. Informações desatualizadas ou divergentes em relação ao que consta na conta de energia podem inviabilizar o benefício.
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“Algumas vezes, o beneficiário inscrito no CadÚnico não é o mesmo integrante da família que aparece como titular da conta de energia. Outras vezes, o nome não está escrito da mesma forma nas duas plataformas ou o consumidor possui um endereço no cadastro do governo e outro no sistema da distribuidora de energia. Essas são algumas das divergências que impedem a qualificação automática do cliente para o benefício”, explicou Rafael Lazzaretti, diretor comercial das distribuidoras CPFL Energia.
Uma vez inserido no CadÚnico, a CPFL Paulista faz o cadastro automático para a Tarifa Social. Mas é fundamental que as informações sejam as mesmas da base de dados da companhia, como, por exemplo, nome completo e números de documentos.
Caso o cliente esteja inscrito no CadÚnico, ou seja, Benefício de Prestação Continuada (BCP) e ainda não tenha sido beneficiado, a orientação é certificar os dados.
TARIFA SOCIAL
O programa Tarifa Social concede descontos de 10% a 65% a consumidores de baixa renda de acordo com o consumo de energia. Já as famílias indígenas e quilombolas podem ter até 100% de descontos.
Podem participar do programa, famílias com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário-mínimo; com renda mensal de até três salários-mínimos, que tenha entre seus integrantes portador de doença ou deficiência e que necessite de tratamento, procedimento médico ou terapêutico; além de família indígena ou quilombola; idosos com 65 anos ou mais; ou pessoas com deficiência, que recebam o BPC (Benefício de Prestação Continuada).
CADÚNICO
Para se cadastrar no CadÚnico ou para atualizar dados cadastrais, é preciso procurar o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo. CONFIRA A RELAÇÃO AQUI.
Em caso de dúvidas, os clientes também podem entrar em contato com a CPFL, AQUI.
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