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CotidianoAcusados de matar cabo Matias são condenados por júri popular

Acusados de matar cabo Matias são condenados por júri popular

Mãe, filha e tio são condenados por homicídio triplamente qualificado

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Elias Matias Ribeiro era policial militar (Foto: Divulgação)
Elias Matias Ribeiro era policial militar (Foto: Divulgação)

Após 15 horas de julgamento, os três acusados do assassinato do cabo da polícia militar Elias Matias Ribeiro – ocorrido em junho de 2019 – foram declarados culpados por júri popular realizado, na última terça-feira (19), no Fórum de Araraquara.  

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Larissa e Jaciane são acusadas de terem matado o cabo Matias (Foto: Rede Social)
Larissa e Jaciane são acusadas de terem matado o cabo Matias (Foto: Rede Social)

O julgamento teve início às 9 horas e só chegou ao fim na madrugada desta quarta-feira (20), quando o juiz proferiu sua sentença: 

Jaciane Maria, que era namorada do PM, foi condenada a 28 anos por homicídio triplamente qualificado e 1 ano e 2 meses por ocultação de cadáver. 

Sua filha mais velha, Larissa Marques, pegou 24 anos por homicídio triplamente qualificado. Ela foi absolvida pelo crime de ocultação de cadáver. 

Já o tio, Genivaldo da Silva (réu confesso), foi condenado a 20 anos por homicídio triplamente qualificado e um ano e dois meses por ocultação de cadáver.  
 
RECURSO
A advogada Lucia Helena Carlos Andrade, que representa a família, disse ao repórter Milton Filho, da CBN Araraquara, que ainda vai discutir a possibilidade de um recurso, mas que acredita que isso não deve acontecer. 

Ela afirmou que a defesa obteve êxito com o resultado, e que está satisfeita com a pena de Jaciane, considerada a mandante do crime. Além disso, destacou que mãe e filha não demonstraram arrependimento. Já Genivaldo teria ajudado a elucidar a dinâmica dos fatos e a desmontar a tese da sobrinha.
 
O advogado Cleiton Lopes Simões, que representa Genivaldo, disse à CBN que vai recorrer da decisão. Segundo ele, a pena estipulada foi muito alta, já que Genivaldo é réu confesso e ajudou na investigação. 

O advogado Ariovaldo Moreira, que representou mãe e filha, afirmou que a sentença foi injusta e por isso irá recorrer. 

 

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Marreta com sangue foi fundamental para a elucidação do caso (Foto: Pericia de Araraquara)
Marreta com sangue foi fundamental para a elucidação do caso (Foto: Pericia de Araraquara)

Entenda o caso
Matias foi morto enquanto dormia na casa da namorada, Jaciane Maria, de 41 anos. Segundo a investigação, o autor das marretadas fatais seria Genivaldo Silva, mas o crime teria sido encomendado pela sua sobrinha Jaciane, que era namorada de Matias, e a filha mais velha dela, Larissa Marques, de 23. As duas teriam descoberto o envolvimento do cabo com outra filha de Jaciane, uma jovem de 21 anos.

Larissa e Jaciane são acusadas de terem matado o cabo Matias (Foto: Rede Social)De acordo com o depoimento dos acusados, no dia do crime, o policial teria ido para casa de Jaciane, no bairro Victório De Santi, onde ele acabou dormindo. Neste momento, Larissa teria ido buscar Genivaldo para dar um susto em Matias.

Genilvaldo chegou e deu cinco golpes de marreta na cabeça da vítima. Em seguida, o corpo de Matias foi enrolado em um colchão e colocado no banco traseiro do veículo do policial, uma Hundai Tucson. A namorada teria dirigido o veículo até o canavial e lá, com a ajuda da filha e do tio, atearam fogo.

Os três fugiram em uma Eco Sport que pertencia à Larissa e foram as marcas de pneu deste veículo que levaram a polícia até os acusados.

A delegacia de Investigações Gerais de Araraquara (DIG) prendeu mãe e filha no mesmo dia do crime, já o tio foi encontrado no dia seguinte.

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Gabriela Martins
Gabriela Martinshttp://www.acidadeon.com/araraquara
Editora do ACidade ON Araraquara e São Carlos, está no portal desde 2018. Formada há 13 anos, atuou como repórter da Tribuna Impressa de Araraquara por mais de sete anos e tem experiência em marketing em mídias digitais -gabriela.martins@acidadeon.com
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