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CotidianoAgosto Branco: campanha traz conscientização sobre prevenção do câncer de pulmão

Agosto Branco: campanha traz conscientização sobre prevenção do câncer de pulmão

Oncologista Luís Henrique de Carvalho explica as causas da doença e a relevância do diagnóstico precoce

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Agosto Branco: campanha traz conscientização sobre prevenção do câncer de pulmão (Foto: Divulgação/Freepik)

Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que o câncer de pulmão é o segundo tipo mais comum em homens e mulheres no Brasil (ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma). Dessa forma, a campanha Agosto Branco se propõe a conscientizar a população sobre a necessidade de prevenção e importância do diagnóstico precoce dessa doença que é responsável por cerca de 13% de todos os novos registros de câncer no país. 

De acordo com o oncologista Luís Henrique de Carvalho, o principal fator de risco é o tabagismo. “Lembrando que não se trata apenas do uso de tabaco, mas também da exposição a ele, como no caso dos chamados fumantes passivos. Além de que a intensidade também deve ser considerada. Quanto maior o número de cigarros por dia e de longevidade dos anos fumando, maior é o risco.” 

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Contudo, o especialista alerta que o tabagismo não é o único culpado e que todos devem permanecer atentos aos sintomas, pois embora os estágios iniciais da doença possam ser assintomáticos, com o tempo geralmente surgem sinais como tosse persistente, escarro com sangue, rouquidão, fraqueza, falta de ar, cansaço e perda de peso inexplicável. 

“Logo, casos em que o indivíduo com câncer de pulmão nunca sequer tenha experimentado um cigarro podem ser associados a exposição ocupacional a agentes químicos ou físicos e até mesmo à poluição do ar. Problemas crônicos como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que engloba tanto a enfisema, quanto a bronquite crônica, também justificam a origem da neoplasia”, comenta Luís Henrique. 

A detecção precoce, portanto, favorece consideravelmente o prognóstico do paciente, segundo o oncologista, pois favorece a descoberta da neoplasia em um estágio em que seja possível a adoção de tratamentos menos invasivos e consequentemente elevando as chances de cura. 

“No que diz respeito as pessoas sintomáticas ou com sinais sugestivos da doença, uma adequada detecção pode ser feita por meio de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos. Já os assintomáticos, mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença podem garantir o rastreamento através de exames periódicos”, orienta o médico.

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