Araraquara e outras sete cidades paulistas estão entre os alvos da Operação Poison Source, deflagrada na manhã desta terça-feira (14), para desmantelar uma rede criminosa envolvida na produção e comercialização de bebidas alcoólicas adulteradas. Ao todo, foram expedidos 20 mandados de busca e apreensão.
As investigações correm sob segredo de justiça, e os alvos da operação ainda não foram divulgados.
- Participe do nosso grupo no WhatsApp (Clique aqui)
- Participe do nosso Canal no Whatsapp (Clique aqui)
- Participe da nossa comunidade no Telegram (Clique aqui)
Segundo a Polícia Civil de São Paulo, cerca de 150 policiais civis foram empenhados para cumprir todos os mandados. Sete foram expedidos pela Justiça para endereços na capital, e o restante em Santo André, Poá, São José dos Campos, Santos, Guarujá e Presidente Prudente, além de Araraquara.
A operação é coordenada pelo DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais), por meio da 1ª Delegacia de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos da Divecar, e tem como objetivo localizar e apreender produtos, maquinários, insumos para produção de bebidas, além de celulares, documentos e outros objetos que possam auxiliar na identificação dos envolvidos e na comprovação das atividades ilícitas.
De acordo com Leslie Caran Petrus, delegada que coordena a operação, as investigações começaram há 10 dias, a partir de um flagrante. Na ocasião, um dos maiores fornecedores de bebidas falsificadas do Brasil foi detido. “Ele vendia garrafas com rótulos, tampinhas intactas e lacres, praticamente impossíveis de identificar a falsificação. Depois, descobrimos quem adquiriu esses produtos e estamos indo atrás deles hoje”, explicou a policial.
Do inglês Poison Source, o nome da operação significa “Fonte do Veneno” em português, e integra os esforços da força-tarefa do Governo de São Paulo para combater casos de intoxicação por metanol.
Conforme o último balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, divulgado na última segunda-feira (13), o estado contabiliza 28 casos confirmados de intoxicação por metanol, incluindo cinco mortes — três homens, de 45, 46 e 54 anos, e uma mulher, de 30. Outros 100 casos e três óbitos ainda estão em investigação.

