Araraquara realizou 291 atendimentos relacionados a escorpiões em 2021, segundo dados apresentados pela secretária da Saúde, Eliana Honain, na Câmara Municipal.
Dos 524 atendimentos realizados pela Fauna Sinantrópica no ano passado, mais da metade foram relacionados ao animal peçonhento. 84 ocorrências foram relacionadas a morcegos.
Na avaliação da secretária da Saúde, o escorpião é uma das grandes pragas brasileiras. Ela citou a fácil reprodução como um dos fatores para o número elevado de reclamações.
“Ele se prolifera sem precisar copular e cada um reproduz 100. Não há veneno que atua nele, por sua capacidade de ficar 48 horas sem respirar. É uma situação preocupante”, pontuou.
Segundo Honain, o Estado de São Paulo e o município estão trabalhando em ações que devem minimizar a problemática, mas assumiu que elas foram prejudicadas pela pandemia.
“Colocamos como meta no nosso plano de Saúde desenvolver uma franca campanha em relação a escorpião, mas foram truncados pela pandemia”, explicou.
“Este é um problema que ocorre em todas as cidades, que afeta o Estado inteiro e tivemos que reorganizar os locais de acesso ao soro, mas é só ir na UPA do Centro”, completou.
Roedores, com 66 chamados; cobras, 41; pombos, 17, e outros 15, completam a lista apresentada pela secretária da Saúde aos vereadores presentes na audiência.
OUTROS NÚMEROS
Outros números apresentados na audiência pública são da Ouvidoria de Controle da Dengue. Ao todo, foram 436 registros de reclamações, sendo 199 relacionadas a abelhas.
Ainda em relação ao combate à dengue, a Prefeitura fechou o ano com 136.540 imóveis verificados. A maioria, 72.398 foram visita de imóveis pelo controle de vetores.
Em relação aos inservíveis retirados durante as vistorias realizadas pela Prefeitura, o levantamento apresentou a quantidade de 329,7 toneladas.