Entre os meses de janeiro e julho deste ano, Araraquara confirmou mais de 19,1 mil casos de dengue, incluindo, 17 mortes. Até o momento, trata-se da segunda maior epidemia da doença da história em relação ao número de registros e a pior em óbitos.
Em 2019, ano da pior epidemia de dengue, foram 23.552 confirmações, com apenas cinco mortes.
Neste ano, em média, é como se 90 pessoas recebessem o resultado positivo para a doença todos os dias. Porém, mesmo com número expressivo, a cidade tem registrando queda no número de casos.
Em abril, mês com mais casos da doença, foram quase 5,6 mil casos de dengue. Em julho, foram apenas 259. Ou seja, redução de 95% em dois meses.
COMBATE
De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Glaucia Helena Falcoski, a queda se deve ao trabalho de combate e a própria sazonalidade da doença.
“As ações de combate à dengue seguem mais firme do que nunca neste período. Estamos trabalhando, inclusive, aos domingos, aproveitando para entrar em casas que ficam fechadas durante a semana”, explicou.
Ainda de acordo com a coordenadora, mesmo com a redução, é importante a participação da população para que os casos não voltem a crescer.
“Afinal, logo irá passaremos pelo inverno, primavera e chegaremos ao verão, e com ele as chuvas. Se a pessoa não estiver empenhada em combater o mosquito, os casos tendem a voltar a crescer na cidade”, completou.