Nos três primeiros meses deste ano, a cidade de Boa Esperança do Sul – localizada a quase 35 quilômetros de Araraquara -, registrou 1.163 casos de dengue. A situação já é considerada a maior epidemia da doença desde 2014, quando 802 pessoas foram infectadas.
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Com tantos registros, a cidade vem intensificando as ações nos imóveis e vem pedindo maior colaboração da população para identificação do mosquito Aedes Aegypt, transmissor da dengue, conforme explicou o agente de controle de Vetores, Ivan Ferreira.
“Infelizmente tem sido muito alto o número de criadouros que temos encontrado, principalmente, com larvas e isso gera maior número de mosquitos adultos circulando a transmitindo a doença para a população”, introduziu o profissional da Vigilância.
“Achamos mais larvas nos pequenos criadouros, que passam despercebidos pela própria população, então pedimos que nessa época de muita chuva e calor, que a pessoa olhe com mais atenção para o seu quintal e evite o acúmulo de água em qualquer recipiente”, emendou.
Além de Boa Esperança do Sul, outros municípios da região Central registraram notificações positivas para a doença: em Matão são 239 casos; em Nova Europa são 183 casos; Rio Claro 184 casos; São Carlos 86 casos; e Américo Brasiliense registrou 44 casos de dengue em 2023.
A orientação em Boa Esperança do Sul é que qualquer pessoa que manifeste sintomas da doença procure imediatamente o Dengário Municipal, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h e aos finais de semana busque atendimento na Santa Casa da cidade.
Em entrevista à EPTV Central, o enfermeiro da Vigilância Sanitária, Emerson Querino Lopes, explicou que no local, o paciente passa por avaliação médica, coleta amostras para exame e, caso necessário, recebe indicação de medicamento ou tratamento para os sintomas.
“O paciente passa por uma triagem, onde é verificado temperatura e pressão, logo depois é encaminhado para consulta médica onde são avaliados sinais e sintomas, e solicitam exames, que ficam prontos no mesmo dia”, introduziu sobre os procedimentos feitos no dengário.
“Depois, o paciente retorna ao dengário municipal, passa por avaliação médica e feita a prescrição e orientação de conduta médica, até a hidratação caso seja necessário. E esses pacientes com dengue são todos acompanhados também”, finalizou.
*Com informações da EPTV Central
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