O trabalho foi realizado pela concessionária CPFL, dentro de projeto que a empresa desenvolve com hospitais. Todo o trabalho já está concluído.
De acordo com a concessionária, a economia no consumo de energia para o hospital será de cerca de 202 megawatts-hora ao ano, um gasto equivalente a 85 residências por mês. Em dinheiro, esse valor chegaria a cerca de R$ 91,4 mil anuais economizados. Segundo Felipe Henrique Zaia, gerente de Eficiência Energética da CPFL, o projeto tem duas frente: a de sustentabilidade ambiente e a de redução de despesas para novos investimentos do hospital.
"A gente associa dois aspectos positivos, na execução desse tipo de projeto de eficiência energética: a primeira é a questão ambienta, com a sustentabilidade, e a segunda é a saúde financeira, pois as instituições filantrópicas tem dificuldade em ter suas contas equilibradas. Esse tipo de projeto ajuda muito os hospitais a reduzirem sua conta de energia mensal e com essa economia, eles podem investir em outras necessidades", explica.
Ao todo, foram 264 placas solares instaladas pela concessionária. Foram quase 12 meses de projeto. O diretor-geral da Santa Casa de Araraquara, Rogério Bartkevicius, comemorou a conclusão do trabalho e reforçou que a economia gerada será revertida em investimento para a saúde do paciente.
"Valor que uma vez economizado, será revertido para investimentos no próprio hospital e no atendimento ao paciente. Então, são motivos que nos deixam felizes. A sustentabilidade energética é extremamente importante para um hospital que tem diversos equipamentos para a realização de exames e até mesmo de suporte a vida, então, essa ação tem um significado especial, não apenas financeiro, mas também, sustentável".
O Programa de Eficiência Energética é uma obrigação das concessionárias de energia. Ele é regulado e fiscalizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e tem o objetivo principal de promover o uso eficiente da energia elétrica em todos os setores da economia. As concessionárias devem aplicar um percentual mínimo de 0,5% da Receita Operacional Líquida (ROL) em benfeitorias.