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CotidianoDia de Combate e Controle da Leishmaniose reforça a importância em falar sobre a doença

Dia de Combate e Controle da Leishmaniose reforça a importância em falar sobre a doença

Infectologista e clínica geral Ana Rachel Seni Rodrigues explica como se dá o contágio e formas de prevenção

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Dia de Combate e Controle da Leishmaniose reforça a importância em falar sobre a doença (Foto: Divulgação/Freepik)

Instituído pela Lei Federal 12.604 de 03 de abril de 2012, o Dia Nacional de Combate e Controle da Leishmaniose é celebrado no dia 10 de agosto. A data tem como objetivo a estimulação de ações educativas, preventivas e que promovam debates e outros eventos sobre as políticas públicas de vigilância da leishmaniose. 

A infectologista e clínica geral Dra. Ana Rachel de Seni Rodrigues explica que há dois tipos de leishmaniose, a tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. “Em ambos os casos se trata de uma doença infeciosa, embora seu contágio se dê apenas pela picada de um mosquito fêmea infectado, conhecido como flebótomo ou flebotomíneo.” 

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Ainda segundo a especialista, apesar das fontes de infecção das leishmanioses serem principalmente os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, o hospedeiro também pode ser o cavalo ou até mesmo um animal doméstico como o cachorro. 

“Já o diagnóstico e tratamento da doença devem ser cuidadosamente acompanhados por profissionais da saúde de forma prioritária, pois caso não sejam administrados os devidos cuidados, a leishmaniose pode levar a morte. Lembrando que também existe tratamento veterinário autorizado no país para os cães acometidos pela doença”, diz Ana Rachel. 

Dessa forma, a orientação da especialista é se manter atento aos sintomas característicos da doença. “Na leishmaniose visceral é comum que haja fraqueza, febre intermitente, perda de apetite, emagrecimento, problemas respiratórios, diarreia e sangramento na boca e nos intestinos. Na cutânea pode haver presença de nódulos e feridas pelo corpo, além de lesões inflamatórias na boca e nariz.” 

Entre as melhores formas de prevenção indicadas pela infectologista estão a utilização de repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença; dedetização, quando indicada pelas autoridades da saúde; usar telas protetoras em janelas e portas; e evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata.

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