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CotidianoEmpresas de Araraquara têm apostado na sustentabilidade

Empresas de Araraquara têm apostado na sustentabilidade

Projetos que garantem a destinação correta de resíduos sólidos e orgânicos, como o”Abrace o Planeta”, rende prêmio ao Shopping Jaraguá

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Abrace o Planeta: projeto implantado no Shopping Jaraguá garante destinação correta para resíduos orgânicos e reciclável (foto: ilustrativa)

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Empresas de Araraquara têm apostado na sustentabilidade, investindo em projetos que garantem a destinação correta de resíduos sólidos e orgânicos. 

Se em uma ponta tem quem faz a separação deste material. Na outra, tem quem dá um destino sustentável. 

Até 2019, uma empresa de compostagem, que fica na Chácara Flora, na zona norte de Araraquara, era apenas um pequeno negócio. De lá pra cá, as coisas mudaram. 

A bióloga e proprietária do espaço, Lara Teixeira Laranjo, conta que a empresa cresceu e que, hoje, atende clientes de todos os portes. 

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“A gente sempre trabalhou com coletas pequenas, fazendo feiras para vender adubo e temos uma gama legal de clientes, tanto de pessoa física que faz composteira em casa, até para quem faz reflorestamento”, comentou. 

Esse crescimento só foi possível com a parceria firmada com um shopping da cidade. Desde fevereiro de 2019, mais de 263 mil quilos de material orgânico foram enviados a empresa de compostagem. 

No mesmo período, o shopping deu início a um projeto de destinação correta dos resíduos orgânico e reciclável produzidos ali. Em praticamente três anos, quase 923 mil quilos de resíduos tiveram destino sustentável.  

ABRACE O PLANETA

O responsável por implementar o projeto “Abrace o Planeta” foi o também biólogo, Davi Teixeira Pinto. 

“A partir da implantação do projeto, os resíduos que eram gerados seguiam caminhos diferentes para serem processados, hoje temos 80% de material recuperado, sendo a maior parte de material reciclável e uma grande parte de material orgânico , só 20% é ainda encaminhado para aterro”, apontou. 

No mesmo período, apenas 31 mil quilos de material foram para aterro sanitário. Mas para alcançar este número foi preciso o empenho de todos, principalmente, dos lojistas. 

“Uma vez que a gente tem esse trabalho desenvolvido com os colaboradores das lojas, é um trabalho de muito empenho porque qualquer mistura que tiver de material, inviabiliza. Esse trabalho serve de trabalho de educação ambiental para o funcionário levar essa informação para a casa”, frisou. 

Dos 20% que vão para o aterro, está incluído o material gerado nos banheiros e também aqueles que se perdem misturados indevidamente nas lixeiras algo que é comum acontecer na praça de alimentação. 

O gerente operacional do shopping Jaraguá, Rafael Soares, diz que desde a expansão da unidade tentava implantar o projeto. Segundo ele, o maior ganho está na sustentabilidade.

“São duas lixeiras, orgânica e reciclável e a partir dessas duas separações conseguimos fazer todo o processo. Economia financeira é bem mínima, tínhamos um custo com esse descarte em aterros mas para manter esse projeto aqui dentro, com as pessoas e com a transformação do orgânico em adubo , isso tem um custo que fica bem parecido com o que já tínhamos”, explicou. 

Na outra ponta, também está a Cooperativa Acácia de Araraquara, que emprega mais de 200 pessoas. 

A presidente da cooperativa, Helena Francisco, destaca a importância desta parceria, que já resultou em quase 660 mil quilos de material reciclável recebidos. Ela afirma que o cooperativismo gera trabalho e renda. 

“Quando essas pessoas ficam atentas em mandar material para a cooperativa independente de ser em Araraquara, mas numa projeção mundial , todos ganham. O cooperativismo veio mesmo para trazer trabalho e renda para as pessoas”, apontou. 

O trabalho também rendeu premiação ao shopping. A empresa ficou no terceiro lugar na categoria “tecnologia aplicada à operação” do prêmio Abrasce 2021 da Associação Brasileira de Shopping Centers .

O gerente operacional do shopping Jaraguá comemorou o resultado. Ele acredita ser possível crescer ainda mais, se levado para fora dali. 

“É possível que a gente divulgando mais, o projeto ganhe asas e não fique só no shopping. É importante levar a prática para nossa residências, nosso trabalho, outas indústrias, porque no shopping já estamos num recorde de tratamento de resíduos”, concluiu.

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