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O entregador Rafael Armando Roveri foi condenado pelo Tribunal do Júri, na última terça-feira (7), a 28 anos de prisão pelo assassinato de Richardson Rodrigues Castro de Oliveira, em março do ano passado, em Araraquara.
A vítima, na época com 19 anos, foi baleada no peito e abdômen, na saída de um bar no Vale do Sol. As investigações apontaram que o crime foi motivado por uma discussão sobre jogo de futebol.
O pai da vítima, David Roberto Castro de Oliveira, 41, também foi baleado nas costas ao tentar proteger o filho. Ele foi socorrido para a Santa Casa, mas deixou o hospital no dia seguinte com a bala ainda alojada no corpo.
Para o Ministério Público do Estado, o crime foi praticado por motivo fútil e com recurso que impossibilitou a defesa das vítimas. Rafael foi condenado ainda por porte ilegal de arma de fogo.

Ao todo, cinco testemunhas foram arroladas pela acusação e defesa para o julgamento, mas apenas duas foram ouvidas: o pai da vítima e um policial militar. A sentença saiu após seis horas.
Procurado para comentar o assunto, o advogado do réu, Fagner Marcius Malara, disse que vai recorrer da decisão por entender que as qualificadoras para os crimes de homicídio e tentativa de homicídio foram “improcedentes”.
“A defesa se pautou pelo afastamento das qualificadores e o abrandamento da pena, já que o réu confessou o crime. O motivo se deu em razão de uma dicussão anterior que já havia entre Rafael e a vítima David, que vinha prolongando no tempo”, disse o advogado ao acidade on.
Na época do crime, Rafael trabalhava com entregador e fazia ‘bicos’ com o pai em uma serralheria. Ele está preso na Penitenciária de Araraquara e confessou o crime.
“O Rafael estava no bar, juntamente com a vítima Richardson. Eles estavam jogando e bebendo. Então, a embriaguez afasta o motivo fútil“, afirmou o advogado. “Houve uma discussão com a vítima David, que afasta o motivo fútil e o recurso que dificultou a defesa do ofendido, como o Ministério Público diz na denúncia”, completou.