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CotidianoFamília pede justiça pela morte de empresário em Araraquara: 'há testemunhas da agressão'

Família pede justiça pela morte de empresário em Araraquara: ‘há testemunhas da agressão’

Fábio Luiz Alves Gaspar morreu no último domingo (1º) em uma casa noturna localizada no Centro da cidade

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Familiares de Fábio Luiz Alves Gaspar, de 39 anos, cobram uma apuração criteriosa para esclarecer sua morte, ocorrida no último domingo (1º), na casa noturna Almanaque, localizada no Centro de Araraquara. Eles afirmam que Fabinho Cross, como era conhecido, morreu após ser agredido por seguranças do estabelecimento. O Almanaque postou um comunicado lamentando a morte e afirmando que colabora com as investigações (veja abaixo).

Em entrevista ao g1 São Carlos e Araraquara, a advogada Josimara Veiga Ruiz afirmou que o caso está sendo investigado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais), após a elaboração de um boletim de ocorrência por “morte suspeita” e a intervenção da Polícia Técnico-Científica.

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“Fábio morreu durante uma abordagem excessivamente truculenta da equipe de segurança da casa noturna, fato já comprovado. Diversas perícias estão sendo realizadas pelo Instituto de Criminalística, como exames necroscópicos, análise do local, gravações das câmeras de segurança e oitivas de testemunhas oculares”, declarou a defensora.

Josimara Veiga Ruiz acrescentou que testemunhas relataram que Fabinho Cross quebrou uma garrafa de uísque que havia comprado no local e foi retirado pelos seguranças com o uso de um golpe conhecido como mata-leão.

“Há testemunhas da agressão. A morte nessas circunstâncias não passará despercebida. Família e amigos aguardam uma apuração criteriosa dos fatos, para que a Justiça seja feita”, afirmou.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Fernando Bravo, o laudo pericial será fundamental para esclarecer a causa da morte de Fabinho Cross. O resultado deve sair em até 10 dias, enquanto as investigações prosseguem com a oitiva de testemunhas.

“Estamos apurando todas as hipóteses, e as testemunhas estão sendo ouvidas. As imagens do DVR (gravador de vídeo digital) estão em análise. Não sabemos se foi morte natural, provocada ou lesão seguida de morte. Dependo do laudo pericial para esclarecer”, explicou o delegado.

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A casa noturna foi procurada, mas não respondeu até o fechamento da reportagem. Apesar disso, publicou uma nota de esclarecimento nas redes sociais, lamentando o ocorrido e garantindo colaboração com as investigações da Polícia Civil.

“Lamentamos profundamente o ocorrido no último sábado. Somos solidários aos familiares e amigos e estamos colaborando com a investigação para que os fatos sejam esclarecidos e a verdade prevaleça. Informamos também que a programação deste final de semana foi adiada em respeito aos acontecimentos. Agradecemos a compreensão.”

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