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CotidianoFurtos de energia são suficientes para abastecer 3,6 mil casas

Furtos de energia são suficientes para abastecer 3,6 mil casas

No ano passado, a CPFL Paulista identificou 541 gatos na rede elétrica, em Araraquara

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CPFL identificou 16 fraudes por dia em Campinas em 2019 (Foto: Divulgação)
Quase 3,6 mil residências poderiam ser abastecida por um ano (Foto: Divulgação)

Quase 3,6 mil residências poderiam ser abastecidas por um ano com a quantidade de “gatos” identificados, no ano passado, na rede elétrica de Araraquara. Ao todo, foram 541 furtos de energia flagrados pela CPFL Paulista. 

Levantamento da concessionária obtido pela CBN mostra que Araraquara foi a segunda cidade da região com mais fraudes, atrás apenas de São Carlos, mas a frente de Matão e Américo Brasiliense, por exemplo. 

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O consultor de relacionamentos da CPFL Paulista, Júlio César de Oliveira, explica que a irregularidade acontece a partir do momento em que não é possível fazer o controle e a cobrança da energia utilizada.  

“A ligação tradicional  vem do poste grande da CPFL e entra no postinho do cliente, passa pela medição e entra na casa. Quando a gente não consegue medir a energia que entra na casa do cliente, Essa instalação é considerada irregular. Até nisso as pessoas inovam, existem cabos que passam direto para a casa, fios invertidos. Há várias situações”, explica. 

O número de “gatos” representa uma redução de 24% em relação ao ano anterior. Esta queda pode ser explicada pelas inspeções que também caíram de 2020 para 2021: passaram de 8,4 mil para 5,1 mil, ou seja, 39% menos.  

O consultor de relacionamentos da CPFL Paulista justifica que parte das fraudes é identificada com o cruzamento de informações, inclusive, com o uso de inteligência artificial, mas que as denúncias também contribuem neste sentido. 

“A maioria das inspeções realizadas pela CPFL ocorre por levantamento prévio, feito através desse sistema – usando a inteligência artificial – através de dados de consumo. Ela consegue mapear os clientes que tiveram uma oscilação incomum e cruza os dados levantados, além das denúncias”, explica. 

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REGIÃO
No período, a CPFL realizou 18,1 mil inspeções em 24 municípios da região, que identificaram mais de 2,1 mil fraudes. O ranking é liderado por São Carlos, Araraquara e Matão, com 652, 541 e 200 irregularidades, respectivamente. 

Em Araraquara, o número de “gatos” representou quase 8 GWh de energia recuperados pela concessionária. Em toda região, foram 28,6 GWh quantidade suficiente para abastecer 13 mil residências por um ano. 

Júlio César diz que este tipo de prática afeta a qualidade do fornecimento, além de colocar em risco o próprio cidadão.  

“Quando temos uma energia limpa, sem essa fraude ou interrupção, temos segurança e qualidade de energia. Além disso, para o município é muito válido, pois a pessoa não deixa de pagar os impostos. Sem pagar a fatura, ele deixar de arrecadar impostos para o município. Esse tipo de atividade não coloca apenas a vida dele em risco, mas também de outras pessoas. Além dos sistema elétrico que  pode ter curto, pegar fogo ou registrar algum problema de qualidade no fornecimento”, afirma.    

DENÚNCIAS
Os “gatos” configuram crime e as penas podem chegar a até quatro anos de prisão. Além da penalidade legal, a CPFL Paulista também cobra os valores retroativos referentes ao período em que não houve o pagamento pela energia utilizada. 

Para combater às irregularidades, a concessionária disponibiliza canais para denúncias, que podem ser realizadas pelo aplicativo “CPFL Energia”, pelo site www.cpfl.com.br/fraude, ou pelo e-mail denunciafraude@cpfl.com.br.

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Gabriela Martins
Gabriela Martinshttp://www.acidadeon.com/araraquara
Editora do ACidade ON Araraquara e São Carlos, está no portal desde 2018. Formada há 13 anos, atuou como repórter da Tribuna Impressa de Araraquara por mais de sete anos e tem experiência em marketing em mídias digitais -gabriela.martins@acidadeon.com
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