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AraraquaraCotidianoGolpe do falso investimento causa prejuízo de mais de R$ 50 mil em Araraquara

Golpe do falso investimento causa prejuízo de mais de R$ 50 mil em Araraquara

Investidora acreditou em plataforma financeira e realizou diversas transferências antes de perceber a fraude

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Uma moradora de Araraquara, de 57 anos, foi vítima de um golpe de estelionato e perdeu mais de R$ 70 mil ao acreditar em um falso investimento na internet. O caso foi registrado no Plantão Policial da cidade nesta segunda-feira (31) e está sob investigação.

A vítima recebeu um e-mail sobre uma oportunidade de investimento e, ao acessar o link fornecido, cadastrou-se na plataforma. Pouco tempo depois, foi contatada por um suposto investidor, que a convenceu a iniciar os aportes com uma transferência via PIX de US$ 200 (aproximadamente R$ 1.000).

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Após essa primeira movimentação, a mulher passou a receber ligações frequentes informando sobre a suposta valorização do investimento e incentivando novos depósitos. No dia 18 de março, ela transferiu R$ 17.558,00 via boletos bancários.

No dia seguinte, alegando que sua conta estava “caindo” e que precisaria reforçar os aportes para evitar perdas, os golpistas solicitaram mais dinheiro. Convencida, a vítima realizou três novos pagamentos que totalizaram R$ 52.442,00. Para conseguir arcar com esses valores, chegou a fazer um empréstimo de R$ 25 mil.

No dia 20 de março, os criminosos entraram em contato novamente, solicitando mais depósitos. Foi nesse momento que a vítima percebeu que havia caído em um golpe, bloqueou os contatos e acionou sua advogada. Ela também procurou o banco para tentar reverter os valores transferidos.

O caso foi registrado como estelionato e a Polícia Civil investiga a identidade dos responsáveis pelo crime. A orientação para a população é sempre desconfiar de propostas de investimento que prometem altos rendimentos em pouco tempo.

Especialistas recomendam que antes de aplicar qualquer valor, seja feita uma pesquisa detalhada sobre a empresa e seus responsáveis, além de verificar se a instituição é regulamentada por órgãos como a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

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