Quando se fala em câncer de mama, a maioria das pessoas pensa imediatamente nas mulheres. Mas o que muita gente não sabe é que os homens também podem desenvolver a doença — ainda que em menor número. No Ambulatório da Mulher de Araraquara, 13 passaram por atendimento nos últimos 20 anos, após serem diagnosticados com câncer de mama.
Segundo o mastologista Welington Lombardi, a atenção aos sinais do corpo é essencial. “Nódulos, vermelhidão, desvio do mamilo ou mudanças na pele da mama não devem ser ignorados. Procurar atendimento médico assim que notar qualquer alteração aumenta muito as chances de um tratamento bem-sucedido”, afirma.
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Histórico familiar não é tudo
O médico também esclarece que o histórico familiar não é o único fator de risco. “O câncer de mama hereditário representa apenas de 5% a 10% dos casos. A maioria ocorre por mutações ocasionais nas células, que acontecem naturalmente ao longo da vida. Por isso, mesmo quem não tem histórico familiar deve manter os exames em dia”, afirma.
Outro ponto que gera dúvidas é o desconforto da mamografia. O especialista reconhece que o exame pode causar incômodo, especialmente em mulheres com mamas mais densas, devido à compressão necessária. “Apesar do desconforto, é um procedimento rápido e seguro, considerado o padrão ouro na detecção precoce do câncer de mama”, destaca.
Informação salva vidas
O médico lembra ainda que o autoexame é importante, mas não substitui a mamografia. “O autoexame ajuda a mulher a conhecer o próprio corpo e perceber alterações, mas apenas a mamografia é capaz de identificar lesões muito pequenas, ainda não palpáveis.”
O mastologista reforça que a informação e a prevenção são as melhores formas de cuidado. “Quanto mais cedo o câncer de mama for identificado, maiores são as chances de cura. Estar atento aos sinais do corpo e realizar exames regulares é fundamental.”

