Hospitais de Araraquara emitiram alertas diante da onda de golpes aplicados em famílias de pacientes. Na última quarta-feira (14), mãe e filha perderam R$ 3,8 mil ao fazer uma transferência para um falso médico.
Este caso não é isolado. Ao menos quatro famílias relataram contatos telefônicos de golpistas se apresentando como profissionais destes hospitais e pedindo dinheiro para a realização de procedimentos de urgência.
Os casos foram registrados na Polícia Civil como estelionato e são investigados.
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Em nota enviada ao acidade on, a Unimed Araraquara, responsável pelo Hospital São Paulo, disse que tem uma política interna e de conhecimento de todos os colaboradores, que orienta o não compartilhamento e a confidencialidade de dados dos pacientes internados.
Sobre o caso mencionado na reportagem publicada na quinta-feira (15), informou que foi aberta uma sindicância interna para apurar o ocorrido.
O plano de saúde também emitiu um alerta em suas redes sociais, reafirmando que “nenhum médico cooperado, ou do corpo clínico, está autorizado a realizar tal procedimento”, e que “tudo não passa de um golpe”.
A cooperativa também pediu para que “aqueles que receberem este tipo de ligação, que procurem o departamento de Serviço Social ou Atendimento ao Cliente pelo telefone (16) 3303-3900”.
Golpes também fizeram a Santa Casa alertar familiares de pacientes. O Hospital esclareceu que “não solicita através de ligações ou envio de mensagens no WhatsApp a realização de depósitos de qualquer espécie para exames, procedimentos ou medicamentos em contas do hospital”.
A orientação é que a família “não efetue nenhum pagamento, ligue imediatamente para o telefone (16) 3303-2999, informando o setor de Comunicação e a polícia para realização de Boletim de Ocorrência”.
Já o Hospital São Francisco informou que não houve nenhum caso registrado de tentativa do golpe mencionado. Segundo o hospital, para evitar fraudes e crimes, o usuário recebe alertas preventivos e conta com informações no site e redes sociais, reforçando os canais oficiais da empresa para esclarecimentos e atendimentos.
“No ato da internação, o acompanhante do nosso usuário é informado de que o Hapvida não faz contato referente a pagamentos por WhatsApp ou telefone; e os pacientes internados são visitados, diariamente, por membros da diretoria e do serviço social para verificar sua jornada, tirar dúvidas e explicar os processos internos”, concluiu em nota.