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CotidianoIncêndio em área do Daae deixou rastro de fumaça por toda Vila Xavier

Incêndio em área do Daae deixou rastro de fumaça por toda Vila Xavier

Moradores reclamaram do cheiro da fumaça de madrugada e pela manhã; área de 6 mil m³ foi queimada

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Incêndio queimou área de propriedade do Daae em Araraquara (Foto: Walter Strozzi)

O incêndio de grandes proporções que atingiu uma área que pertence ao Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae) neste domingo (27), em Araraquara, queimou cerca de 6 mil m³ de material vegetal. A fumaça incomodou moradores da região da Vila Xavier durante a madrugada e na manhã desta segunda-feira (28). 

A consultora comercial Talissa Fávero, de 25 anos, acordou de madrugada passando mal. “Sou alérgica à fumaça e o cheiro estava muito forte dentro de casa, mesmo sem nenhuma janela aberta. Pela manhã, o cheiro ainda estava muito forte, tivemos que lavar toda roupa de cama. Até os pelos dos meus gatos ficaram com cheiro”, conta. 

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Moradores relataram que o cheiro da fumaça estava bem forte pela manhã, o que incomodou principalmente quem tem alergia ou algum problema respiratório. “Fui caminhar logo cedo, perto do Sesi, e tinha muita fumaça. O cheiro é insuportável”, relata Vilma Magno, 63. 
 
DANOS E TRANSTORNO
O incêndio começou na noite deste domingo (27), na Avenida Gervásio Britto Francisco, no Altos de Pinheiros III, região Leste de Araraquara. O fogo criou uma “cortina” de fumaça, vista de longe. A área atingida é uma estação de tratamento de resíduos da construção civil, de propriedade do Daae. 

No local, fica o resíduo da poda e capinação da área urbana. De acordo com a diretora de resíduos sólidos e de proteção dos recursos hídricos e mananciais do Daae, Simone Cristina de Oliveira, esse material é usado para compostagem. “A gente distribui nos assentamentos e nas nossas áreas de proteção. É um material que serve como condicionante de solo, traz fertilidade para o solo”, explica. 

Simone explicou que o tempo seco e a própria característica do material fizeram com que a fumaça se espalhasse rápido. “Tem que parar toda uma operação diária para colocar um maquinário grande para conter essa fumaça. Nosso objetivo é causar o menor transporte possível para a população. Em um tempo seco como estamos vivendo, ter que conviver com a fumaça é terrível, ainda mais em um momento de pandemia”, afirma. 

A diretora acredita que o incêndio foi criminoso. “A área é toda cercada e temos vigilância, mas provavelmente alguém pulou o muro ontem e ateou fogo nesta área”, diz. Para conter o incêndio, ocorreu uma ação conjunta com Corpo de Bombeiros, Prefeitura e usinas, que cederam caminhões pipa e maquinários.

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