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CotidianoJúri concorda com legítima defesa de terceiros e absolve réu por homicídio em Araraquara

Júri concorda com legítima defesa de terceiros e absolve réu por homicídio em Araraquara

Whelisson dos Santos Almeida foi morto com um tiro no peito, no conjunto habitacional dos Oitis, em Araraquara, em maio do ano passado

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O Tribunal do Júri considerou a tese de legítima defesa de terceiros e absolveu um dos réus pelo assassinato de Whelisson dos Santos Almeida, morto com um tiro no peito, no conjunto habitacional dos Oitis, em Araraquara, em maio do ano passado. O julgamento foi realizado na última terça-feira (24) e terminou após oito horas.

O Ministério Público de São Paulo denunciou Carlos Henrique Telles Rosa por homicídio qualificado, por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele foi identificado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) 20 dias após o crime e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

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Carlos confessou ter efetuado o disparo que matou a vítima e alegou ter agido para defender Sidnei Wesley da Silva, apontado pelo MP como co-autor do crime, mas que também foi absolvido das acusações pelos jurados.

A advogada Josimara Veiga Ruiz explicou que o conflito entre as partes começou após Whelisson ter ameaçado a mãe de Sidnei de morte. Na manhã do crime, durante o desentendimento, a vítima teria sacado uma faca por não aceitar ser repreendida pelo réu.

Ainda segundo a advogada, Carlos, então, agiu em defesa de Sidnei e, sem refletir, fez um disparo com a arma de fogo que portava consigo, para evitar que o conhecido fosse esfaqueado.

“Os jurados concluíram que Carlos, que confessou ter feito o único disparo em direção à vítima, agiu em legítima defesa de terceiro e por isso foi absolvido do crime de homicídio”, esclareceu Josimara.

Os jurados seguiram o entendimento da defesa, condenando o réu a três anos e nove meses de prisão em regime semiaberto apenas pela posse de arma. A advogada, porém, entendeu que a pena foi muito severa e disse que vai recorrer da decisão.

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Carlos estava preso desde junho do ano passado na Penitenciária de Araraquara.

Para a advogada Eloaine Aparecida de Faria Cicone, que representou Sidnei, os jurados concluíram que em nenhum momento seu cliente contribuiu com o crime e que a sua ação foi exclusiva no sentido de defender sua família de uma grave ameaça praticada pela vítima. O réu estava preso desde outubro de 2023 na Penitenciária de Serra Azul.

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Milton Filho
Milton Filho
Milton Filho é repórter da editoria de cidades do portal acidade on. Formado pela Universidade de Araraquara tem passagens pela CBN Araraquara, TV Clube Band e Tribuna Impressa. Acumula há quase 10 anos experiência com internet, rádio e TV.
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