Em audiência de instrução e julgamento realizada nesta terça-feira (29), a Justiça de Araraquara converteu a prisão da ex-lutadora de MMA Lívia Renata de Souza em prestação de serviços à comunidade, possibilitando sua liberdade. Livinha estava presa desde o início do ano após operação da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) flagrar arma, munições, maconha e anabolizantes em sua residência durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão.
Na decisão assinada pelo juiz Sergio Augusto de Freitas Jorge, Lívia foi condenada por porte de drogas e posse irregular de arma de fogo de uso permitido, mas teve sua pena privativa de liberdade substituída pela prestação de serviços à comunidade ou entidades públicas. A ex-lutadora também terá o direito, caso decida recorrer, de fazer isso em liberdade.
Procurado, o advogado de defesa Glaucio Mattioli afirmou que ficou comprovado que sua cliente não possui qualquer envolvimento com o tráfico e que a droga localizada em sua residência era para seu uso pessoal. Ela deve ser liberada nesta quarta-feira (30).
“O juiz já sentenciou, analisou as provas constantes do processo e ficou convencido de que Lívia não é traficante, e sim uma usuária de entorpecentes. Assim, ela terá sua liberdade concedida, foi determinada a expedição do alvará de soltura e agora estamos buscando agilizar todo esse procedimento para que, o quanto antes, ela seja colocada em liberdade”, disse.

PARA RELEMBRAR
Em janeiro deste ano, Livinha foi presa pela DIG com uma pistola 380, 59 munições, anabolizantes e porções de maconha após uma denúncia anônima desencadear o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em sua residência.
Na oportunidade, segundo os investigadores, a ex-lutadora de MMA alegou que a arma era para autodefesa e a droga para consumo próprio. Ao longo da investigação, uma das linhas era de que ela poderia ter associação com o tráfico de drogas, o que não se confirmou.

