“Este ano fui um bom filho para meus pais e também um bom aluno na escola. Sou uma criança simpática, muito alegre e um pouco agitada também, pois tenho TDAH [Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade]. Sou uma criança saudável“, escreveu o pequeno Kauã, de 10 anos, ao pedir um bloco de montar para o Papai Noel dos Correios.
Já o Otávio, de 6 anos, que mora com a avó e as irmãs, pediu blocos de montar ou, talvez, uma bicicleta sem rodinhas. “No momento, minha vó não tem muitas condições. […] Vou ficar muito feliz com o presente. Deus abençoe o senhor e tenha um feliz Natal”, escreveu.
A 20 dias do Natal, as cartinhas do Kauã e do Otávio, enviadas ao Papai Noel dos Correios, são algumas das 213 que ainda não foram adotadas. A campanha termina na próxima sexta-feira (13).
Os pedidos das crianças variam entre brinquedos simples, como carrinhos e bonecas, até presentes mais sofisticados, como videogames e bicicletas.
As cartinhas podem ser adotadas diretamente na sede dos Correios, que fica na Avenida Brasil, no Centro de Araraquara, ou pelo site oficial da campanha. (Clique aqui para acessar)
Aos 4 anos, o pequeno Luiz Gustavo, que ainda não sabe escrever, pediu para ganhar algum presente da Patrulha Canina e, se possível, um par de tênis. “Tenho 4 anos e, por esse motivo, pedi para minha mamãe escrever por mim. […] Que Deus abençoe grandemente você e sua família“, disse.
Em outra cartinha, uma menina, de 10 anos, pediu um simples bichinho virtual. “Sou muito obediente aos meus pais”, escreveu.
A campanha “Papai Noel dos Correios” começou há 35 anos com funcionários da empresa sensibilizados pelas cartas que recebiam, repletas de desenhos coloridos e letras recém-aprendidas, e que decidiram transformar os pedidos em realidade.
Desde então, tornou-se uma das maiores ações solidárias do Brasil, envolvendo a população em uma corrente de generosidade e apoio.
