A Matriz de São Bento de Araraquara recebeu, na última terça-feira (14), o título de Basílica Menor, concedido pelo Vaticano. Na prática, a igreja passa a ter um vínculo particular com a Igreja Romana e com o Papa.
A paróquia de 205 anos, que é a mais antiga da Diocese de São Carlos, agora, também se torna a primeira a receber este título na região. A data de sua instalação ainda será divulgada.
O documento é assinado pelo Cardeal Dom Arthur Roche e foi entregue ao padre Rodolfo Faria. Segundo as normas de concessão do título, para receber o título de Basílica Menor, a igreja deve ter “particular importância para a vida litúrgica e pastoral”.
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De acordo com o pároco da Matriz de São Bento, Rodolfo Faria, o processo de concessão começou em junho do ano passado, com o aval do bispo diocesano, Dom Luiz Carlos Dias, e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na sequência, um criterioso questionário com dados históricos e artísticos foi respondido.
A IGREJA
No local onde hoje está a igreja foi construída a capela que deu origem ao município e a paróquia. Inclusive, seu fundador, o fluminense Pedro José Neto, está enterrado sob o altar desde novembro de 1819.
Por muitos anos, São Bento deu nome à freguesia de Araraquara. Em seu acervo tem imagens com mais de 130 anos, itens centenários e uma relíquia de segundo grau do padroeiro.
Sob o altar, também estão os restos mortais de dezenas de fiéis que ajudaram a construir a fé católica na região, ainda no século XIX, no Sertão de Araraquara.
Atualmente, a igreja tem capacidade para 2 mil pessoas sentadas e um coro para 700 pessoas. As missas realizadas diariamente reúnem 3,5 mil fiéis. Por ano, também são realizados cerca de 450 batizados e mais de 50 casamentos.
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