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CotidianoMoradores de Araraquara relatam medo com falta de proteção em córrego

Moradores de Araraquara relatam medo com falta de proteção em córrego

Há anos, a falta de proteção preocupa quem passa pela Via Expressa na altura do Terminal Rodoviário

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*Reportagem atualizada às 14h13 com posicionamento da prefeitura de Araraquara

 

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Ao longo de aproximadamente 600 metros, não há nada que separa a calçada do Córrego da Servidão, que corta a Avenida Maria Antônia Camargo de Oliveira, a Via Expressa, no Jardim Nova América, em Araraquara. No último sábado (25), um carro caiu exatamente neste trecho.

Há anos, a falta de uma estrutura metálica ou de um muro de proteção preocupa quem utiliza este trajeto a pé, de carro, moto ou bicicleta. Os pedestres, por exemplo, relatam que um simples “tropeçar” pode se tornar um acidente mais grave.

“Eu passo por aqui todos os dias e não me sinto segura. Vocês podem perceber que aqui sempre acontecem acidentes e seria muito bom se tivesse uma estrutura para que a gente se sentisse seguro”, disse a auxiliar pedagógica Camila Garcia de Oliveira Silva, de 24 anos.

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A única proteção existente na via são as grades instaladas nos cruzamentos com as ruas Miguel Cortez e Leonilda Santarelli Braga, na altura do Terminal Rodoviário.

Há mais de 50 anos, o padeiro José Carlos de Souza, 61, mora no bairro São José. Ao longo de toda uma vida, ele já viu muitos carros caírem no córrego. “Falta sinalização, estrutura. Se tivesse uma grade seria interessante, mais seguro”, pontuou.

O Antônio José Vieira, 50, caminha pelo local diariamente. Ele contou que já presenciou muitos acidentes e que iria se sentir mais seguro se houve uma proteção.

“Eles tinham que colocar uns pilares, alguma coisa parecida, para evitar [quedas]. Pelo menos, se alguém bater no pilar não cai lá dentro”, afirmou.

Veículo acabou caindo dentro de córrego próximo à rodoviária de Araraquara (Foto: Colaboração)
Veículo acabou caindo dentro de córrego próximo à rodoviária de Araraquara (Foto: Colaboração)

No último sábado (25), um carro caiu nas margens do córrego após um acidente. Segundo o Corpo de Bombeiros, o veículo foi atingido na lateral por outro que desrespeitou a sinalização de pare e, com o impacto, foi arremessado para dentro do córrego.

Procurada, a secretaria municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade Urbana informou que o projeto para a instalação de defensas metálicas já foi concluído e um novo contrato foi firmado com início de execução para o final do mês de março. (Leia a íntegra da nota abaixo)

OS IMPASSES

Em junho de 2019, o portal acidade on relatou o problema. Na ocasião, a coordenadoria de Mobilidade Urbana informou que um processo licitatório estava em fase de abertura para contratação da empresa responsável pela instalação de um guard-rail.   

Sete meses depois, após o córrego transbordar e arrastar um carro onde estava um homem, de 53 anos, a prefeitura afirmou que o processo licitatório tinha sido homologado e que o serviço, avaliado em R$ 2,5 milhões, começaria na segunda quinzena de fevereiro.

Em dezembro do mesmo ano, sem qualquer avanço, a coordenadoria justificou que com o início da pandemia de covid-19, a prefeitura precisou concentrar seus gastos nas compras emergenciais para atender as demandas de saúde.

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA

A Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade Urbana informa que a instalação de defensas metálicas, conhecidas como guard rail, na Via Expressa, na altura do terminal rodoviário, terá início no final do mês de março. O projeto já foi concluído e um novo contrato foi firmado.

O processo de licitação e contratação de empresa especializada que realizará o serviço foi concluído em 2020, prevendo adequação e manutenção da sinalização horizontal e vertical no trecho, além de elementos de segurança viária, incluindo o fornecimento e instalação das defensas metálicas. Na época, a empresa iniciou os trabalhos no trecho da Via Expressa na altura da avenida Dom Pedro II. 

No entanto, novas ordens de serviços não foram emitidas já que a chegada da pandemia de Covid-19 exigiu que a Prefeitura Municipal priorizasse seus investimentos em ações de combate à doença, suspendendo, dessa forma, alguns projetos e contratos estruturais. 

Medidas estabelecidas pelo Contran durante a pandemia, como a suspensão de emissão de multas a infratores e a queda do número veículos licenciados no Estado de São Paulo, refletiram numa redução de pelo menos 60% nos recursos do Fundo Municipal de Trânsito, forçando que investimentos fossem priorizados durante os anos seguintes. 

Os recursos, portanto, passaram a ser direcionados para a instalação de redutores de velocidade e em tapa-buracos em pontos estratégicos.  Já a partir do ano passado, foi possível a retomada de alguns projetos prioritários. Seguindo esse cronograma, os guard rails naquele trecho da Via Expressa e a nova sinalização de trânsito começarão a ser instaladas no fim do próximo mês, por meio desse novo contrato.

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