Um envelhecimento ativo requer atividades físicas, uma dieta balanceada e diversas outras ações que possam auxiliar na manutenção da boa saúde com o passar dos anos.
Neste cenário, a musicoterapia é uma forte aliada nesse processo, se apresentando como a junção entre a arte e a saúde e possibilitando que seja utilizada uma abordagem de contexto clínico.
Em Araraquara, a Casa Ipê Center do Grupo Tree Life adotou a terapia com o objetivo de incentivar o hábito da música e seus benefícios na vida dos idosos.
Segundo Camila Cristina Bertão Lopes, enfermeira e porta-voz da instituição, a técnica promove saúde, reabilita funções e atua como medida de prevenção.
“As atividades podem ser aplicadas individualmente ou em grupo e sua abordagem possui a capacidade de estimular aspectos de memória, fala, coordenação motora, comunicação e expressão corporal, além de proporcionar momentos de bem-estar ao trabalhar o humor dos indivíduos por meio do despertar de emoções e da elevação da autoestima”, diz Camila.
Durante a terapia, o indivíduo pode atuar de forma ativa, cantando e tocando junto do terapeuta, ou de forma passiva, quando apenas escuta o músico tocando.
“Independente de como a técnica seja aplicada, a música será capaz de ativar diversos padrões neuronais responsáveis por causar estímulos em quadros de déficit neurológico, ajudando no tratamento de demências, sequelas de AVC e doenças neurodegenerativas”, explica.
Dessa forma, Camila ainda ressalta que a musicoterapia pode ser aplicada em indivíduos de qualquer idade, não se restringindo a população idosa, pois suas técnicas também auxiliam em um maior controle cardíaco, da ansiedade e da depressão.
“Portanto, se trata uma terapia que pode ser aliada a qualquer tratamento, especialmente quando o objetivo for a busca por maior qualidade de vida”.