- Publicidade -
CotidianoOperação: Polícia Federal de Araraquara cumpre mandado de prisão

Operação: Polícia Federal de Araraquara cumpre mandado de prisão

Polícia Federal deflagrou Operação contra crimes cibernéticos com mandados de prisão em Araraquara e Florianópolis

- Publicidade -

- Publicidade -
Polícia Federal de Araraquara cumpriu mandado de prisão nesta quarta-feira (22)  (Foto: Milton Filho)

 

Atualizada às 11h20   

Diferente do que foi divulgado pela assessoria de imprensa da Polícia Federal do Espirito Santo, não houve alvo da Operação CyberCafé em Araraquara, deflagrada na manhã desta quarta-feira (22).  

Segundo a PF, a unidade de Araraquara teria apenas dado apoio ao cumprimento do mandado de prisão expedido para Araçatuba. 
  
A ação tem como foco reprimir a ação de um grupo criminoso especializado na prática de fraudes eletrônicas e conta com dois mandados de prisão Araçatuba e Florianópolis (SC) além de 18 mandados de busca e apreensão, nos Estados do Espírito Santo (11), Minas Gerais (04), São Paulo (02) e Santa Catarina (01).

Também estão sendo executadas medidas de sequestro de bens no valor aproximado de R$ 6 milhões de reais que incluem a apreensão de veículos e o sequestro de depósitos em contas bancárias, criptoativos e imóveis. 
 

- Publicidade -

VEJA TAMBÉM   
Polícia Federal indicia seis suspeitos de invadir celulares 
Polícia: Sequestrador é preso em Boa Esperança do Sul
  
 
ENTENDA O CASO
As investigações tiveram início a partir de uma ação preliminar da Divisão de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), que identificou um grupo criminoso especializado em fraudes bancárias atuando no Estado do Espírito Santo. 

O grupo era composto por ao menos três núcleos (Hackers/atacantes, Intermediadores e Beneficiários), que se utilizava de serviços de invasão de contas bancárias, por meio da internet, para desvio de valores ou para quitação de boletos, em especial, de dívidas tributárias junto às Secretaria Estadual de Fazenda do Espírito Santo.  

Os HACKERS/ATACANTES acessavam ilegalmente as contas das vítimas mediante ataque Phishing ou Acesso Remoto (RATs – Remote Access Trojan), desviando os valores para contas de BENEFICIÁRIOS ou para pagamento de boletos da SEFAZ/ES.  

Já os INTERMEDIADORES eram responsáveis pelo recrutamento dos BENEFICIÁRIOS e deles recebiam os valores frutos das fraudes, repassando parcela dos valores auferidos com o crime aos HACKERS/ATACANTES.  

A atuação do grupo, utilizando desse artifício criminoso, gerou um enorme prejuízo financeiro a vários bancos e empresas, além frustrar o devido pagamentos de impostos que estes foram indevidamente pagos com valores das contas alvos das fraudes.

OPERAÇÃO CREEPER E SPOOFING
No ano passado, uma operação realizada pela PF apreendeu mais de 7 milhões de reais e três quilos de ouro na residência de um desenvolvedor de malwares utilizados pelos hackers em suas fraudes. 

Já a Operação Spoofing expos um Grupo de Araraquara que, dentre outras ações criminosas, foram responsáveis pelos ataques a telefones celulares de autoridades ligadas ao Governo Federal e à Operação Lava Jato, entre elas, o ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, vítima de acesso ilegal no aplicativo Telegram.

Um dos alvos da operação de hoje possui ligações com os investigados da Operação Spoofing, bem como também desenvolve aplicações utilizadas por eles em seus crimes e por outros hackers para quem vende esse conteúdo, tal qual o alvo da Operação Creeper. 
 
 
LEIA MAIS 
Inscrições para concurso público em Araraquara terminam hoje

- Publicidade -
Gabriela Martins
Gabriela Martinshttp://www.acidadeon.com/araraquara
Editora do ACidade ON Araraquara e São Carlos, está no portal desde 2018. Formada há 13 anos, atuou como repórter da Tribuna Impressa de Araraquara por mais de sete anos e tem experiência em marketing em mídias digitais -gabriela.martins@acidadeon.com
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -