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CotidianoPara delegado, morte de suspeito de assalto em Araraquara foi legítima defesa

Para delegado, morte de suspeito de assalto em Araraquara foi legítima defesa

Vigilante de 31 anos reagiu e esfaqueou dois suspeitos; um homem deles morreu no local, mas o outro conseguiu fugir

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Corpo de suspeito foi encontrado enfrente à obra (Foto: Colaboração) 
Corpo de suspeito foi encontrado enfrente à obra (Foto: Colaboração) 

Legítima defesa. Este foi o entendimento do delegado Antonio Carlos da Silva sobre a morte de um homem, de 32 anos, suspeito de uma tentativa de roubo, na noite do último domingo (26), em Araraquara. 

O corpo de Bruno Reges Faria foi encontrado em frente à construção de um condomínio, na Avenida Alberto Benassi, próximo ao IFSP (Instituto Federal de São Paulo). Ele é suspeito de invadir a obra com outras duas pessoas. 

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Segundo o Boletim de Ocorrência registrado no Plantão Policial, após ser agredido com um alicate, o vigilante, 31, reagiu e golpeou a axila esquerda do suspeito com um facão. O homem não resistiu ao ferimento e morreu.

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O vigilante relatou que outro suspeito disparou seis vezes em sua direção, mas que os tiros acertaram a pia e a parede do refeitório. Houve luta corporal, e o homem foi esfaqueado no rosto, cabeça e braços, mas conseguiu fugir mesmo machucado.

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De acordo com a PM de São Carlos, um indivíduo apresentando ferimentos semelhantes ao provocado na briga deu entrada na Santa Casa da cidade. Mas, o hospital afirmou não ter autorização de nenhum familiar para atualizar o estado de saúde do paciente.

Até o momento, não há informações sobre a localização do terceiro envolvido no crime.

COMO COMEÇOU

Na noite do último domingo (26), três homens tentaram assaltar um prédio em construção, próximo ao IFSP. Um deles teria se apresentado como entregador de comida para enganar o vigilante.

A vítima contou que estava no refeitório quando um homem parou a motocicleta defronte à janela, buzinou e perguntou “se era ali que haviam pedido um ‘ifood’, respondendo ele que não.”

O vigilante contou ainda que estranhou a insistência do suspeito em “entregar a mercadoria” e que decidiu sair do local onde estava. Neste momento, ele teria presenciado a aproximação de outros dois suspeitos. 

 

Objetos foram apreendidos pela Polícia Civil (Foto: Colaboração) 
Objetos foram apreendidos pela Polícia Civil (Foto: Colaboração) O

Após luta corporal, ele conseguiu se livrar dos dois criminosos e se deslocar pelos fundos da obra até a portaria do Instituto Federal para pedir. Ele se abrigou em uma mata e pediu ajuda ao seu chefe para que chamasse a polícia. 

Segundo o BO, no local, havia marcas de sangue no corredor que dá acesso ao refeitório até um portão da construção, e continuavam até a abertura do tapume da obra, percorrendo ainda até o corpo de Bruno Reges.

O facão, a barra de ferro e o alicate corta vergalhão foram encontrados próximos da porta de entrada do refeitório e um projétil foi localizado no interior do refeitório, próximo da parede atingida pelo disparo. 

O caso agora será investigado pela Polícia Civil. O vigilante sofreu lesão no ombro direito e passou por exame no IML (Instituto Médico Legal). 

A empresa responsável pela obra no condomínio informou que o vigilante pertence a uma terceirizada, que ele está bem e que presta apoio jurídico e psicológico à vítima.

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