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CotidianoSAP confirma revista, mas nega incidentes na Penitenciária de Araraquara

SAP confirma revista, mas nega incidentes na Penitenciária de Araraquara

Familiares de presos afirmaram que ouviram sons de bombas e gritos entre a madrugada e o início da manhã desta terça-feira

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A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) confirmou a realização de uma revista, mas negou qualquer incidente nesta terça-feira (5) na penitenciária de Araraquara. O posicionamento ocorreu após familiares de presos afirmarem que ouviram o som de bombas, gritos e serem impedidos de entregar o “sacolão”, como de costume.

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Em nota enviada ao acidade on, a secretaria informou que a unidade de Araraquara opera “dentro dos padrões de segurança e disciplina” e confirmou a realização de uma revista de rotina na unidade, sem o registro de incidentes.

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“Por conta da ação, a entrega de itens enviados pelos familiares aos presos será retomada nesta quarta-feira (6). Já as transferências de alguns custodiados para presídios da região estavam previamente agendadas”, pontuou.

PARA RELEMBRAR

Uma mulher que chegou por volta das 5h30 à unidade prisional disse que ouviu bombas de efeito moral, seguidas de gritaria, e muitos carros da SAP entrando e deixando o local. Segundo ela, hoje, seria dia de “sacolão”, quando familiares vão à Penitenciária para entregar alimentos e itens de limpeza e higiene pessoal. Mas sem qualquer comunicado prévio, foram impedidos de entrar.

“A gente teve que esperar até 7h30 para ter uma notícia. Simplesmente, falaram que hoje não teria ‘sacolão’ porque estava tendo blitz lá e estamos escutando um barulho de bomba aqui fora, uns gritos estranhos”, disse ela.

Viaturas da SAP deixam a Penitenciária de Araraquara após madrugada de gritaria (Foto: Milton Filho/ acidade on)

Nem mesmo o portão destinado às famílias, que dá acesso à triagem e à entrada da unidade, foi aberto como de costume em dias de “sacolão”.

“Eles não têm nada lá para comer, então, a gente traz um pouco para saciar a fome e a saudade. Em um dia normal, as coisas já estariam lá e eu já teria ido embora porque, depois do almoço, as coisas que a gente deixou na mão do agente já estão na mão dos presos”, lembrou a irmã de um detento.

Ela disse ainda estar angustiada porque nenhuma informação oficial foi fornecida às famílias. “Pode olhar que não tem informação, nenhum papel”, criticou.

Outra mulher explicou que esta seria a primeira semana em que o irmão receberia os produtos, já que foi preso recentemente. “Eu me sinto péssima, passa um filme de terror [na minha cabeça] porque a gente sabe como é aí dentro, eles já sofrem e a gente não sabe, realmente, o que está acontecendo”, afirmou.

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