
Araraquara registrou ao longo deste ano seis casos de meningite, segundo a secretaria de Estado da Saúde. A doença é a responsável por um surto que acontece na capital paulista.
Em todo estado, foram identificados até o momento 2.841 casos. Na região, Nova Europa também tem um registro da doença.
De acordo com a secretaria, um monitoramento epidemiológico contínuo é realizado junto aos 17 Departamentos Regionais de Saúde (DRS). Em caso de surtos, as vigilâncias epidemiológicas são acionadas para investigar e providenciar a vacinação de grupos específicos.
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A infectologista, Ana Raquel Rodrigues, atribuiu este cenário a baixa cobertura vacinal. “É uma doença infectocontagiosa transmitida por gotículas expelidas pela boca e nariz. Existe vacina, mas a gente observou que houve uma queda da vacinação”, explicou.
A meningite é uma inflação das membranas que revestem o cérebro e protegem o encéfalo, a medula espinhal e o sistema nervoso central. A doença é provocada por bactérias e vírus.
Segundo a diretriz do Sistema Único de Saúde (SUS), definida pelo ministério da Saúde, o trabalho de investigação de casos de meningite é feito de forma descentralizada, por meio das secretarias municipais de Saúde, com apoio do Estado quando necessário.
VACINAÇÃO
De acordo com a secretaria, a vacinação é fundamental e está permanentemente disponível nos postos conforme o Calendário Nacional de Vacinação, definido pelo Ministério da Saúde.
A vacina Meningo ACWY é recomendada na rotina para adolescentes de 11 e 12 anos. Recentemente, o ministério da Saúde liberou para uso temporário, até setembro de 2023, para adolescentes de 13 e 14 anos.
Já a meningo C está liberada para crianças menores de 5 anos na rotina e, de forma temporária, para crianças de 5 a 10 anos e para trabalhadores da saúde.