O uso de máscara de proteção contra a covid-19 vai voltar a ser obrigatório nos ambientes fechados da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a partir desta quinta-feira (17). Somente em Araraquara, são mais de 3,4 mil alunos matriculados.
A medida foi anunciada pela universidade, nesta quarta-feira (16), diante da mudança no cenário epidemiológico. A regra é válida para salas de aula, laboratórios, bibliotecas, dentre outros espaços.
VEJA TAMBÉM
Covid-19: Araraquara confirma 97 novos casos; 56 estão em quarentena
Coronavírus: Araraquara volta a sequenciar amostras para detectar nova variante
“O Comitê Unesp Covid-19 informa que nos últimos cinco dias ocorreram elevações em internações em enfermarias no interior do Estado e que, em 12/11/2021, foi detectada a Variante BQ.1 no interior do Estado de São Paulo, o que sugere interiorização da infecção”, disse a universidade em comunicado.
O estado de São Paulo registrou nas últimas semanas um aumento de quase 56% nas internações por covid-19 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Segundo a secretaria Estadual da Saúde, o número de pacientes internados passou de 288 para 448.
Araraquara também tem registrado alta de casos da doença. Na última semana, foram 97 novos positivados, ou seja, número 259% maior que o registrado no período anterior, quando 27 pessoas testaram positivo para a doença.
A Unesp reforçou ainda que as pessoas que apresentarem qualquer sintoma gripal estão proibidas de frequentarem o campus, além de recomendar a aplicação das doses de reforço da vacina.
“O rastreamento por pool de saliva pode ser retomado, a critério da direção da Unidade”, completou o comunicado da universidade.
USP E UNICAMP
A partir desta quarta-feira (16), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) também voltaram a exigir o uso da proteção em ambientes fechados.
A medida tinha sido suspensa pela USP em agosto. Nos ambientes abertos, o uso é recomendado em caso de aglomeração e o esquema vacinal completo continua obrigatório.
Já a Unicamp havia liberado a máscara em setembro. A universidade também exige o comprovante de vacinação.
