A morte da rainha Elizabeth II nesta quinta-feira (08), aos 96 anos, comoveu o mundo e principalmente a Inglaterra.
Ela governou o Reino Unido por 70 anos – o período mais longo da história britânica. Em outubro de 2021, a rainha começou a apresentar problemas de saúde, e chegou a ser hospitalizada.
Já em fevereiro, a monarca foi diagnosticada com covid-19 e após alguns meses contraiu um vírus.
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MÃE DA INGLATERRA
Há seis anos morando na Inglaterra, a araraquarense Chica Porto comentou que a rainha era um ícone e vista como “mãe” pelos ingleses.
“Aqui até os que não gostam da realeza, gostavam e respeitavam-na, desde os mais velhos aos mais jovens. A rainha é um ícone, a mãe da Inglaterra. Está todo mundo chorando nas ruas”, observou.
Chica é casada com o inglês Steve John Hodges, e ele disse que chorou muito quando soube da morte da monarca. Hodges tem 53 anos e para ele, a rainha faz parte da sua história.
“Eu chorei, fiquei muito emocionado, porque eu nasci com a rainha. Ela está no trono desde que nasci. Tenho conexão com ela. A rainha é uma mulher empoderada, forte teve como primeiro ministro o Winston Churchill, ela é história”, contou.
RAINHA AMADA
Chica Porto é chef de cozinha e foi no convívio diário que entendeu a admiração dos ingleses pela realeza.
“É muito difícil ver uma mulher pública tão forte e quando vim morar aqui no convívio com nativos, você entende o amor que eles têm por ela, por essa figura. É uma relação muito forte. Eles a enxergam como sobre-humana, uma divindade”, refletiu.
Para Steve Hodges, a morte da rainha sinaliza o fim da monarquia.
“Sem ela, a monarquia fica mais fraca, ela era muito poderosa. A monarquia acabou agora. Porque ela tinha uma aura, aquela coisa dos reis e rainhas antigos. As pessoas estão no pub bebendo e chorando , a mãe do Reino Unido morreu”, frisou.
MOMENTO INESQUECÍVEL
A jornalista Micheli Valala tinha acabado de se mudar para a Europa em 2016 quando viu a rainha Elizabeth em uma reinauguração do National Horse Racing Museum (Museu Nacional da Corrida de Cavalo), na cidade de Newmarket.
“A cidade é bem pequena e é conhecida por ter corridas de cavalo, e ela amava cavalos. Foi bem bonito, inesquecível. Eu fiquei emocionada, nem acreditava que estava lá. Foi incrível a emoção de vê-la junto do carinho e o respeito que os britânicos tinham por ela”, recordou.