As unidades do Sesi e Senai de São Paulo, incluindo as escolas de Araraquara, estão recebendo doações que serão destinadas às vítimas da tragédia no litoral do estado. O temporal do fim de semana deixou 40 mortos e mais de 2 mil desalojados.
Nos pontos de arrecadação, podem ser entregues cestas básicas, garrafas de água, roupas e itens de higiene pessoal e de limpeza.
“Tendo em vista os grandes impactos causados pela fortes chuvas na região, estamos nos mobilizando para apoiar as famílias afetadas“, disse a entidade em publicação nas redes sociais.
Em entrevista à EPTV, o diretor do Centro de Atividades do Sesi, Alexandre Minghim, explicou que a capilaridade das escolas, com mais de 200 unidades espalhadas pelo estado, pode ser uma aliada.
“A gente consegue por recursos próprios fazer com que estes itens cheguem até as unidades mais próximas dos locais afetados pelas chuvas e, a partir de então, entrar em contato com as autoridades locais, com Defesa Civil, para verificar quais os meios possíveis para chegar às pessoas mais necessitadas”.
Nas unidades do Sesi que dispõem do clube de recreação, como em Araraquara, as doações já podem ser realizadas. No caso do Senai, as doações começam a partir desta quarta-feira (22).
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SERVIÇO
O Sesi Araraquara fica na Avenida Octaviano de Arruda Campos, 686, no Jardim Floridiana.
O Senai Araraquara está localizado na Rua Hugo Negrini, 60, na Vila Bela Vista.
RELEMBRE
Durante o último sábado (18), o Litoral Norte de São Paulo foi atingido por uma forte chuva que devastou a região. O temporal causou pontos de alagamento e deslizamentos. Algumas vias de acesso à região estão interditadas devido à queda de barreiras.
Até o momento, o Governo de São Paulo contabilizou 40 mortes e ainda há 40 desaparecidos. As buscas entraram no terceiro dia nesta terça-feira (21).
Mais de 500 pessoas, entre servidores das forças de segurança e resgate do governo estadual, das Forças Armadas, da Polícia Federal, da Prefeitura Municipal de São Sebastião e voluntários seguem empenhadas nas ações de resgate, salvamento e identificação das vítimas.
DESESPERO
O araraquarense Renato Spoto, de 37 anos, é gerente de um hotel de Camburí/São Sebastião há três meses. Ao acidade on ele relembrou o desespero vivido pelos moradores da cidade.
“A gente só chora tentando entender tudo que aconteceu. Nunca tinha passado por isso antes. É uma dor muito grande”, disse com a voz embargada.
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