
O mercado imobiliário começou o ano mais aquecido que em 2016. A procura por imóveis cresceu em média 15% em janeiro, se comparado com o mesmo período do ano passado, segundo informações de Alexandre Borsari, delegado do Conselho Regional de Imóveis (Creci).
"Desde novembro passado, com a redução da taxa de juros e a promessa de retomada da economia que os negócios alavancaram", explica ela.
A expectativa é que as vendas melhorem ainda mais, principalmente porque na semana passada, o Governo Federal, anunciou aumento do teto para as famílias que poderão aderir ao programa Minha Casa, Minha Vida.

O limite máximo de renda para participar do programa vai passar dos atuais R$ 6,5 mil para R$ R$ 9 mil mensais. O programa tem três faixas e todas tiveram reajustes. A faixa 1, passou de R$ 2.350 para R$ 2.600, a 2 de R$ 3.600 para R$ 4.000 e a 3 de R$ 6.500 para R$ 9 mil.
"Com o aumento do teto do programa Minha Casa, Minha Vida, a expectativa é que este ano haja uma melhora significativa nos negócios. Muitas pessoas já estão procurando as imobiliárias querendo saber mais sobre o aumento deste teto", ressalta.
Com maior parte da população atendida pelo programa, a meta do governo é de contratar - em todo o País - 600 mil unidades em 2017, e o valor máximo de venda do imóvel também deve passar de R$ 170 mil para R$ 180 mil. O último reajuste tinha ocorrido em 2015, no lançamento da terceira etapa do programa.