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EconomiaAraraquara: Saiba aumentos que vão 'pesar no bolso' em 2022

Araraquara: Saiba aumentos que vão ‘pesar no bolso’ em 2022

Água, IPTU, IPVA, energia elétrica e transporte terão valores reajustados neste ano; especialista dá dicas para driblar aumentos

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ônibus comércio centro araraquara (Foto: Amanda Rocha)
Transporte coletivo vai ter aumento no próximo dia 16 de janeiro em Araraquara (Foto: Amanda Rocha)

 

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Todo início de ano é marcado pela chegada das contas. Mas, em 2022, os reajustes devem pesar no bolso do consumidor araraquarense. 

Água, taxa do lixo, energia elétrica, transporte e Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) são alguns dos reajustes já anunciados. 

Mas, eles não param por aí e se somam a energia elétrica, Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), material didático, além de outras despesas comuns. 

Aqui em Araraquara, por exemplo, o transporte coletivo vai ficar 15% mais caro a partir do dia 16 de janeiro. A água vai subir quase 17% em fevereiro. 

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Tem ainda o reajuste de quase 10% no valor do IPTU e também na taxa do lixo. Sem contar o IPVA, tributo estadual, que teve valorização no valor venal dos veículos em mais de 20%. 

A dona de casa Patrícia Caetano Pires, encara o reajuste no transporte coletivo com bom humor, já que em sua avaliação, não há o que fazer para mudar essa realidade. 

“Acho que está muito abusivo o aumento na tarifa, subiu demais e vai pesar no bolso de muita gente. Pior que nem sabemos de onde tirar”, riu da situação. 

Para Bruna Tamires, que trabalha no Centro de Araraquara e usa o coletivo todos os dias, o reajuste vai pesar no bolso. 

“É abusivo, mesmo sabendo que o combustível aumentou, ainda assim é um preço abusivo e vai fazer muita falta no orçamento”, apontou. 

Já Rita Maria Pessoa criticou o aumento na conta de água que começa a valer em fevereiro. Ela lembrou o impacto da inflação no orçamento doméstico. 

“É um absurdo. Já pagamos muitos impostos e todo ano o salário sobe só uma vez. Já as coisas sobem sempre, praticamente todo mês, o dinheiro não tem mais valor”, afirmou. 

ALTERNATIVA
Em entrevista ao Manhã CBN, da CBN Araraquara, o professor e economista Eduardo Rois Morales Alves, reforçou que o salário mínimo não tem acompanhado os aumentos. 

“É difícil, pois o salário mínimo está sentindo inflação superior aos 10% do IPCA, temos falado todo ano dos aumentos acima da inflação dos alimentos. Quem vive de salário mínimo tem uma renda tão restrita, que é difícil falar para fazer uma substituição”, apontou. 

Na avaliação do especialista, uma das saídas para o consumidor driblar os sucessivos aumentos é parcelar impostos e tributos para aliviar a vida financeira. 

“Para quem está sofrendo com restrição de renda, o parcelamento mais alongado desses tributos significa um refresco. Porque o desembolso das famílias no início de ano ele é muito grande, seja com esses impostos todos, seja com material escolar, matrícula, você tem um aumento de despesa, de desembolsos obrigatórios pesados, e aí parcelar o IPTU, IPVA, que são passíveis de parcelamento significa um refresco”, orientou. 

“É importante a família evitar de pegar dinheiro emprestado para pagar esse tipo de obrigação que todo ano está presente. Se tiver o recurso, convém pagar a vista, pois o IPVA, por exemplo, tem desconto de 9%. Mas, aproveita quem tem dinheiro disponível, se não tem parcela e fraciona esse valor para não começar o ano endividado e em situação que pode implicar em inadimplência”, completou.

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Walter Strozzi
Walter Strozzihttp://www.acidadeon.com/araraquara
Formado em Jornalismo pela Uniara (Universidade de Araraquara), Walter Strozzi é repórter no acidade on desde 2018. Anteriormente atuou na Tribuna Impressa, Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal e CBN Araraquara.
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