Com a publicação, nesta quinta-feira (19), de um novo decreto prevendo o fim das restrições de horário e capacidade de ocupação na economia de Araraquara, representantes dos setores de comércio e alimentação ouvidos pelo ACidade ON celebraram a chance de recomeço.
Na avaliação do presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sinhores) de Araraquara, Willian Jorge Molina Gil, a expectativa é do setor se recuperar apesar das dificuldades encontradas no enfrentamento da pandemia da covid-19.
“Espero que agora e daqui para frente as coisas continuem caminhando, porque temos muitas pessoas vacinadas, os jovens estão se vacinando para tomarmos uma medida. Apesar de muitas casas fecharem, vamos esperar que tudo dê certo”, defendeu.
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Molina Gil avaliou ainda que entre os meses de setembro e outubro as atividades econômicas estejam completamente normalizadas e cita a política como entrave para que o País deixe a crise sanitária de enfrentamento à doença.
“Os partidos não estão falando a mesma língua e é difícil para pequenas empresas. Mas elas tocam o país e creio que será resolvido o problema da melhor forma possível. O prefeito também, em minha opinião, trabalhou certo e fez o que devia ter feito”, afirmou.
Já o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Araraquara (Sincomércio), Antonio Deliza, apontou que apesar de poucas mudanças, a expectativa dos empresários é a melhor possível. Segundo ele, o fim das restrições era muito aguardado pelos comerciantes.
“Sem dúvida nenhuma essa possibilidade de poder trabalhar em horário praticamente normal, onde as atividades possam retomar também dentro da normalidade, as festas, reuniões, aluguéis de chácaras, enfim, toda atividade podendo funcionar vai acarretar que a roda da economia volte e é o que precisamos”, apontou.
Deliza afirmou que para o setor de comércio e serviços não há grandes mudanças, pois já vinham trabalhando em horário normal, porém, espera que a vacinação contra a covid-19 avance para que haja a completa superação da pandemia.
“O que a gente espera e deseja mesmo agora é que a vacinação seja efetivamente feita de maneira massiva e eficaz e deixamos isso para trás, essa história de pandemia para trás. Ainda devemos tomar cuidados, como uso de máscara, distanciamento, higienização das mãos, mas a atividade econômica agradece pelo retorno efeito agora”, ressaltou.
Em relação ao período de recuperação da economia, o presidente do Sincomércio é menos otimista. Em sua avaliação, serão necessários de dois a três anos para que todos os setores econômicos consigam se recuperar totalmente dos efeitos da crise sanitária.
“Estamos com problema da inflação, alta de preços, número de desempregados alto, acredito que vamos levar ainda uns dois ou três anos para recuperar isso em plenitude. Mas vamos trabalhar, pois é o que nos resta fazer”, considerou.
Por fim, Deliza voltou a destacar a importância de manter os cuidados para enfrentamento da doença, uma vez que o mundo assiste o avanço de novas variantes.
“Não é porque estamos voltando a normalidade que o vírus desapareceu, ao contrário, devemos tomar cuidado, usar máscaras, manter os cuidados com higienização das mãos e manter certo distanciamento para essa variante que vem vindo”, finalizou.