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EconomiaNa contramão, Matão se destaca de outras regiões no combate ao greening

Na contramão, Matão se destaca de outras regiões no combate ao greening

Nos últimos seis anos, a redução da incidência da doença foi de quase 9%; por outro lado, houve aumento no restante do Estado e em Minas

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Incidência do greening está em queda na região de Matão (Foto: Thayna Cunha/ G1)
Incidência do greening está em queda na região de Matão (Foto: Thayna Cunha/ G1)

Na contramão do que é registrado em todo Cinturão Citrícola de São Paulo e Triângulo Sudoeste Mineiro, a região de Matão tem se destacado no combater ao greening. Nos últimos seis anos, a redução foi de quase 9%.

A doença que atinge os pomares de laranja faz com que o fruto não amadureça, caia do pé antes do tempo e fique com gosto amargo. Provocada pelo inseto chamado psilídeo, o greening também atinge as plantações de qualquer fruta cítrica, como tangerinas e limões.

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Segundo o pesquisador do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), Renato Beozzo Bassanezi, a redução da incidência da doença nos pomares da região é resultado de uma ação coordenada entre produtores da região adotada há cinco anos.

“À medida que foram replantando os novos pomares, os produtores fizeram um pacto entre eles: todos vão eliminar as plantas doentes e controlar o inseto de uma maneira adequada, com frequência e produtos adequados”, lembrou.

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Por outro lado, o levantamento anual da incidência de greening feito pelo Fundecitrus mostrou que a doença passou de 22% para 24% entre 2021 e 2022 em todo Cinturão Citrícola de São Paulo e Triângulo Sudoeste Mineiro. 

Para o pesquisador, um dos principais fatores que justificam este avanço é o fato de que grande parte dos pomares doentes não é eliminada pelos citricultores. 

“Esta doença não mata a planta instantemente, ela vai se desenvolvendo aos poucos. As plantas com ramos folhas de amareladas ainda produzem alguma coisa. Então, o produtor achou melhor, que não é o tecnicamente correto, manter as plantas doentes e só controlar o inseto”, explicou.

“Então, houve este acúmulo de plantas doentes nos pomares e junto com isso o controle inadequado do inseto”, concluiu.

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