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AraraquaraEconomiaPreço do churrasco e petisco aumenta em Araraquara durante a Copa

Preço do churrasco e petisco aumenta em Araraquara durante a Copa

Itens comuns nas confraternizações para assistir aos jogos do Brasil estão até 104% mais ‘salgado’ em 2022

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Petiscos também estão mais caros em Araraquara (Foto: Reprodução EPTV)
Petiscos também estão mais caros em Araraquara (Foto: Reprodução EPTV)

 

Com a realização da Copa do Mundo, muita gente aproveita os dias de partidas para reunir os amigos e familiares, mas o preço do churrasco e petisco está mais ‘salgado’ em Araraquara.

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O quilo da muçarela, por exemplo, está custando R$ 38 e subiu 36,7% em relação ao último mundial, realizado na Rússia, em 2018. Até os salgadinhos, antes em conta, tão pesando.

O representante do departamento de marketing de um supermercado, Carlos Figueiroa, explicou o que ocorreu de lá para cá.

“Em comparação à outra Copa, os preços praticamente dobraram. Mas não é uma questão local, não é a cidade, é algo geral”, apontou.

 

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Há quem prefira as porções de carne, então, prepare o bolso. O comerciante, Vitor Aristides Alves, confirma quo churrasco tá ficando salgado.

“De 2018 para 2022 teve aumento na carne e bem alto”, explicou.

Se a opção do torcedor para o dia dos jogos for uma porção de linguiça, vai pagar cerca de R$ 20 reais o quilo do embutido em Araraquara. 59% mais caro em comparação com 2018.

Preço da carne subiu em Araraquara na comparação entre uma Copa e outra (Foto: Reprodução EPTV)
Preço da carne subiu em Araraquara na comparação entre uma Copa e outra (Foto: Reprodução EPTV)

 

O quilo do contrafilé tá cerca de R$ 59 reais. Em 2018, no mundial anterior, custava R$ 29 em média. De uma Copa para outra, 74% de aumento. A carne de segunda também subiu.

Em 2018, custava cerca de R$ 15 o quilo, agora passa dos R$ 30, ou 93% a mais. Outros itens, como o frango inteiro, por exemplo, custava R$ 5,19 o quilo, no mundial passado. Agora, R$ 10,59, representando, 104% de aumento.

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Arararaquara (Sincomércio), o poder de compra dos moradores caiu e não foi pouco. Em 2018, na Copa da Rússia, a cesta básica saia em média por R$ 528; já o salário mínimo era R$ 954, consumindo 55% da renda.

Já agora em 2022, na Copa do Catar, a mesma cesta básica custa R$ 950 e o salário mínimo está em R$ 1.212. Para comprar o básico é preciso comprometer 78,5% do salário mínimo.

O pesquisador do Sincomercio, Icaro Zancheta, explicou que os acontecimentos mundiais afetaram essa realidade.

 

“Entre 2018 e 2022 tivemos a guerra entre Rússia e Ucrânia, a pandemia da covid-19, então ela, sem dúvida, foi um fator determinante, não apenas para gerar pressão inflacionária aqui no Brasil, como também no mundo todo, estamos observando isso”, introduziu o pesquisador. 

“A Rússia e Ucrânia, do ponto de vista geopolítico, são dois países muito estratégicos. A Rússia devido aos combustíveis, do petróleo e gás natural, por exemplo, e temos a Ucrânia envolvida na Guerra e é um País que exporta commodities e muito alimentos para todo o Mundo”, completou.

E aqui no Brasil, o trabalhador teve que ver o salário garantir cada vez menos.

“Com os preços subindo muito, principalmente, esses itens de consumo básico e o salário mínimo não tendo reajuste real, apenas sendo corrigido pela inflação, houve de fato uma perda no poder de compra do consumidor”, esclareceu.

Icaro Zancheta explicou o aumento no valor dos itens para torcer na Copa (Foto: Reprodução EPTV)
Icaro Zancheta explicou o aumento no valor dos itens para torcer na Copa (Foto: Reprodução EPTV)

 

Para a Copa de 2026 que será tripartite entre Estados Unidos, México e Canadá, a esperança é que o Brasil se dê bem em campo, mas em relação aos preços, difícil saber como vai ser.

“Temos que esperar o que vai ser esse próximo governo, como está o cenário global, agora as principais economias do mundo estão entrando em recessão, com aumento na taxa de juros para tentar combater esses efeitos da inflação da pandemia de covid, então tem que esperar um pouco”.

Mas, torcedor que é torcedor, dá jeitinho, dribla o preço e garante o churrasco em dia de partida, pelo ou menos como faz o engenheiro, Mateus Levi.

“Acaba que o futebol reúne a família, é um momento de lazer que está todo mundo torcendo pelo mesmo time”, finalizou.

*Com informações da EPTV Central

 

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