Após os caminhoneiros, a categoria que vai receber auxílio do Governo Federal é a de taxistas. As Prefeituras da região começaram a enviar os dados para o ministério do Trabalho e o pagamento deve começar no próximo dia 16 de agosto.
O benefício para os taxistas é de R$ 1 mil e faz parte do pacote de bondades aprovado pelo Congresso Nacional através da PEC Kamikaze.
Em Araraquara, 125 taxistas estão aptos a receber o benefício, enquanto em Matão são 51 e Américo Brasiliense 34 motoristas.
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Em entrevista para a rádio CBN Araraquara, o presidente do Sindicato dos Taxistas, Marcelo Cesar da Silva, disse ver o auxílio com bons olhos, visto que o setor ficou parado durante a pandemia da covid-19.
“Acredito ser importante, pois esse dinheiro vai ser muito bem-vindo para a categoria, pois nestes dois anos de pandemia praticamente ficamos mais ou menos um ano parado. Se contarmos todas as vezes nestes dois anos que o comércio fechou, ficou 90 dias, depois 180, 30, depois 15 e 40, ficamos parados”, considerou.
O auxílio de R$ 1 mil vai começar a ser pago no próximo dia 16. Segundo o ministério do Trabalho e Previdência, o número de municípios que passou as informações sobre os motoristas em situação regular chega a 3.119.
Assim como o auxílio caminhoneiro, o chamado benefício emergencial aos motoristas de táxis – chamado benefício taxista -, vai ser pago aos profissionais para compensar os efeitos do aumento no preço dos combustíveis.
Taxista há 40 anos, Claudio Meneghetti, falou que o auxílio destinado aos taxistas não passa de um ato político e que o desejo dele é que a população tenha condições financeiras de pagar pelo serviço.
“O auxílio é política. Eu queria que o povo tivesse condições de usar o táxi. Aí sim poderíamos dizer que temos um governo, pois temos uma piada. Precisa melhorar, principalmente, a economia, o combustível voltar a ser nacional, o que não é mais, e geração de empregos”, defendeu.
O taxista João Carlos Souto costuma ficar no ponto de táxi da rodoviária. Ele disse que a categoria ainda não se recuperou do período em que ficou parada durante a pandemia.
Souto lembrou que o ritmo da rodoviária não voltou ao normal já que muitas empresas cancelaram linhas de ônibus e esse auxílio pode ajudar a fechar as contas no fim do mês.
“Ajuda sim. Precisamos que tudo volte ao normal, pois o ônibus nem está correndo normalmente, cortaram bastante, não tinha quase passageiros. Tem lugar que o ônibus nem está indo”, ressaltou.
Segundo o ministério do Trabalho e Previdência, não há necessidade de qualquer ação por parte dos taxistas. A prestação das informações é de responsabilidade das Prefeituras.
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