- Participe do nosso grupo no WhatsApp (Clique aqui)
- Participe da nossa comunidade no Telegram (Clique aqui)
Às vésperas do início da Copa do Mundo Feminina 2023, a atacante da Ferroviária, Aline Gomes, vive a expectativa de disputar a competição pela primeira vez. Aos 18 anos, a atleta foi convocada como suplente e é a mais nova entre todas as convocadas por Pia Sundhage.
VEJA TAMBÉM
Após derrota para o Maringá, Ferroviária depende de combinação de resultados
Com vitória sob o Ituano, Sesi Araraquara se aproxima de título inédito
Em entrevista à CBF TV, Aline Gomes falou sobre sua vida pessoal, sua postura nas quatro linhas, família, desafios, conquistas, Seleção Brasileira e Copa do Mundo. Em 2022, a atacante alcançou grandes conquistas com as categorias de formação, no Sub-17 e Sub-20.
“A Aline é uma menina quieta, mas quando tem intimidade brinca com todo mundo e tem um coração enorme. Gosto também de ajudar as pessoas e sou muito família. Todo momento que tenho folga gosto de estar com os amigos e minha família”, introduziu.
“Aline jogadora é uma menina muito dedicada, determinada, que quer conquistar o mundo. Dentro de campo só penso em futebol, não penso em nada fora. Quando estou ali jogando, sou muito determinada e focada no que quero”, completou a Guerreira Grená.
Natural de Tabatinga, cidade localizada a 60 quilômetros de Araraquara, Aline Gomes Amaro é filha de Zilma Gomes Ferreira e Daniel Amaro. Ela chegou à Ferroviária em 2019 após uma seletiva do clube e acabou se destacando na base das Guerreiras Grenás em 2020.
“O futebol me escolheu, assim como todas as outras meninas. Eu sempre brinquei na rua com meus amigos e, desde os oito anos, estava brincando com eles e meus primos. Conheci um projeto de futsal na minha cidade, entrei lá e depois disso nunca mais saí”, revelou.
“Com 15 anos, fui fazer teste na Ferroviária de Araraquara, que é a cidade vizinha da minha. Acabei passando e foi a primeira vez que joguei futebol profissionalmente em um time oficial. Tive que mudar de cidade, ficar longe da família e mudar para um alojamento. Isso foi no comecinho de 2020, antes da pandemia”, contou a hoje camisa 7 das Guerreiras.
Estar longe da família ainda é um dos desafios para Aline Gomes. “A maior dificuldade até hoje é morar fora de casa. Saí cedo, então a primeira vez que fui morar em um alojamento não tinha sequer dormido fora de casa, nem na casa de amigos ou familiares, e para mim é difícil”.
Em sua segunda convocação para a Seleção Brasileira principal, Aline Gomes ressaltou o papel de sua família em sua carreira. “Minha família sempre esteve comigo. Meu pai mesmo me levava de bicicleta para jogar e treinar nas quadras da minha cidade. Comecei a jogar por influência do meu irmão, ao assistir ele jogando me interessei ainda mais”, disse.
Entre os momentos inesquecíveis para Aline Gomes estão o primeiro gol como atleta profissional e sua presença na lista de suplentes de Pia Sundhage para a Copa do Mundo Feminina, que começa nesta quinta-feira (20) e será disputada na Austrália e Nova Zelândia.
“Muita felicidade, é a realização de um sonho. Já participei de outras copas, do Sub-17 e Sub-20 no ano passado, mas o sentimento desta é inexplicável, por estar entre todas essas meninas que são referência no futebol feminino”, pontuou.
“Acredito que o diferencial deste grupo seja a determinação. Está todo mundo junto, na mesma página, em busca de um objetivo só, que é a primeira estrela”, finalizou.
LEIA MAIS
Jogar xadrez diminui risco de demência? Saiba o que diz a ciência
