O Sesi Araraquara se prepara para uma verdadeira maratona de jogos pela Liga de Basquete Feminino (LBF). O time pega o Vera Cruz, nesta segunda-feira (28), às 17 horas, em casa.
Ao longo da semana serão três partidas pelo nacional, uma vez que o confronto desta segunda-feira foi adiado devido ao lockdown de Araraquara para conter a pandemia.
O time vem se preparando firme, uma vez que a última vez que entrou em quadra foi há quase um mês, antes da paralisação para que o Brasil disputasse o torneio AmeriCup.
Duas atletas do Sesi vestiram a camisa da seleção brasileira que disputou a competição e ficou com a terceira posição, se classificando para o pré-Mundial da categoria, em fevereiro.
“Foi a primeira vez que fui escolhida para ficar na equipe em competição adulta, nunca joguei com elas antes, estava bem nervosa no começo, mas foi uma experiência boa para mim e o futuro da minha carreira”, relata a ala Mariane Carvalho.
Com as restrições em Araraquara, o time foi para Franca, onde finalizou a preparação para o retorno da LBF. “Estamos nos preparando muito forte e feliz de ter essa oportunidade de vir e poder treinar”, completa Mariane.
Neste retorno de competição, o Sesi terá um duro adversário pela frente. É que Araraquara e Campinas possuem campanhas parecidas, com seis vitórias, três derrotas e 15 pontos.
Mas quando o assunto é o confronto direto entre as equipes, as campineiras levaram a melhor nas últimas oito partidas, enquanto a última vitória de Araraquara foi em novembro de 2018.
Apesar da dificuldade, o técnico Daniel Wattfy considera que o confronto é encarado pela equipe como uma decisão, por saberem o que um resultado positivo representa na sequência.
“Estamos tratando como jogo de playoff, pois vale demais uma vitória, tentando manter a invencibilidade em casa. Ganhamos todos os jogos que fizemos em casa e todos os cuidados possíveis estão sendo tomados para que possamos fazer um jogo bastante competitivo para ter chance de vitória”, considera.
Após enfrentar Campinas, o Sesi vai até o Rio de Janeiro, onde enfrenta o LSB Mesquita e depois pega o Sampaio Basquete, no Maranhão, sendo verdadeira maratona.
“Três jogos em lugares diferentes, isso acaba atrapalhando ainda mais, porque tem a logística de viagens, os cuidados vêm mais pela parte mental e descanso para que possamos encarar os três jogos na mesma maneira”, completa Wattfy.