Dois atletas de Araraquara venceram o Campeonato Nacional de Artes Marciais, ocorrido no último fim de semana, em Aracaju, Sergipe, e se classificaram para o Pan-Americano de Lima, no Peru.
Stefany Cabrera Petroni, de 26 anos, e o namorado, Bruno Henrique Paschoal, de 24, foram campeões, respectivamente, nas modalidades kata e kumite, garantindo uma vaga no continental, que ocorrerá em outubro.
Na modalidade kata, a atleta apresenta uma sequência coreografada e detalhada de movimentos. Já o kumite refere-se à luta ou combate, com aplicação prática das técnicas aprendidas.
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Para Stefany, que treina há 11 anos no Instituto Petroni, em Araraquara, a classificação foi resultado de “todo trabalho, dedicação e amor pelo esporte.” “Foi incrível, uma experiência única. Havia muitos atletas, de mais de 10 estados diferentes. Estou muito feliz pelo meu título. Ele é de todos aqueles que estão comigo e compartilham do meu sonho”, disse.
Cerca de 300 atletas de karatê e kickboxing competiram durante três dias na capital sergipana. O evento foi organizado pela Federação Sergipana de Karatê Escolar.
Ao todo, atletas da Federação de Karatê Paulista conquistaram 12 medalhas de ouro, duas de prata e três de bronze.
Ainda na categoria kata, a atleta de Araraquara Kauane da Silva Santos, de apenas 15 anos, também conquistou a medalha de ouro na seletiva nacional. Kakau, como é carinhosamente chamada, é filha do sensei Aguinaldo dos Santos, tricampeão mundial e treinador da seleção paulista.

INCENTIVO
Após garantir a classificação, Bruno Henrique afirmou que seguirá 100% focado e preparado para alcançar o novo desafio. “Sabemos das dificuldades enfrentadas pelos atletas em campeonatos internacionais, principalmente em relação à questão financeira. Porém, vamos buscar ajuda e apoio em todas as redes possíveis para realizar mais esse sonho”, explicou o atleta, que se dedica ao esporte há 18 anos.
Stefany também destacou a necessidade de patrocinadores para seguir na competição. “Vou dar o meu melhor. Ainda assim, sabemos do alto custo para participar de um campeonato internacional como esse. Iremos precisar de apoio e parceiros para que esse sonho se torne possível”, concluiu.
Com o Pan-Americano no horizonte, o treinador e pai de Kauane também comentou sobre a busca por apoio financeiro para representar o Brasil no campeonato internacional. “Já temos alguns patrocinadores que acreditam no nosso trabalho, mas ainda precisamos de mais apoio para viabilizar essa viagem tão importante”, justificou.

