A música pode até estar no sangue do meio-campista da Ferroviária, Netinho, mas seu maior sonho, o futebol, está no pé.
Quem pensa no jogador Netinho, não imagina que ele é descendente direto do grande sanfoneiro Dominguinhos. Seu nome é uma homenagem direta ao avô, que faleceu por conta de complicação de um tratamento de câncer de pulmão em 2013.

Em entrevista ao ge (Globo Esporte) José Domingos de Moraes Neto, de 27 anos, relembrou os tempos de infância ao lado do compositor e sanfoneiro, apesar da pouca convivência.
“Só peguei sanfona no colo, um instrumento bonito, queria aprender, mas nada, sei tocar só pandeiro, cantar”, disse o jogador.
Netinho contou que o avô costumava cantar um de seus maiores sucessos, a canção “Eu só quero um xodó”, a ele quando criança.
Música no sangue e bola no pé
Ao invés da música, Netinho escolheu o caminho do futebol, passando pela base de grandes clubes do Rio de Janeiro, como Botafogo, Flamengo e Vasco. Estreou como profissional no Bangu.
No entanto, a morte do pai, seu grande incentivador, fez com que ele se afastasse do sonho por um tempo.

Nessa pausa ele se reencontrou em outra modalidade: o futebol society. No esporte, chegou a ganhar Copa do Brasil, Libertadores, Copa do Mundo, Taça São Paulo, Mundial de Clubes – onde foi eleito o melhor jogador do campeonato.
Já de volta aos gramados, Netinho disputou, pela primeira vez no Campeonato Paulista, 11 jogos com a camisa do Água Santa.
O meio-campista deve integrar o elenco da Ferrinha até dezembro de 2025.
*Com informações do Globo Esporte