O poeta e escritor araraquarense Rodrigo Vulcano está entre os finalistas do 1º Prêmio Candango de Literatura com o projeto literário coletivo “As ruas de nomes no ar”.
O prêmio é voltado a autores da língua portuguesa, tanto do Brasil como de outros países lusófonos. A premiação acontece nas categorias de romance, conto, poesia e outras obras.
A obra finalista “As ruas de nomes no ar” está na categoria “Incentivo à leitura”, junto a outros nove finalistas.
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“Estou feliz pra caramba, lembrando que esse projeto começou com as placas lá no Botânico. Teve apoio da Secretaria de Cultura de Araraquara e da Educação que apoiaram o projeto para que acontecesse nas escolas e também essa exposição viva no Parque”, apontou.
A cerimônia de premiação acontece no dia 21 de setembro e contará com a presença do cantor Lenine, que fará o show de encerramento do evento. A transmissão será feita ao vivo pelo canal do Youtube.
AS RUAS DE NOMES NO AR
“As ruas de nomes no ar” começou como instalação de placas de poesias e haicais de diversos escritores (as) de Araraquara nos alambrados do Parque Botânico e também no Parque Infantil.
O projeto se iniciou em 2019, quando Vulcano ministrou a oficina “Haicais, microcontos e Textitxs: mil e uma ideias em até 140 caracteres” em Portugal.
O título faz referência ao livro de mesmo nome do escritor araraquarense Ignácio de Loyola Brandão.
“Procurando uma expressão dentro da literatura, encontrei-me num estilo chamado “micro textos”: são poemas com até 140 caracteres, além de haicais e microcontos. Então, inspirado nessa história e dentro da minha área, desenvolvi em Araraquara o projeto literário e o título faz referência ao livro do escritor Ignácio de Loyola Brandão”, comentou.
PROJETO LITERÁRIO COLETIVO
Mais de 100 placas poéticas únicas foram produzidas pelos autores locais, sendo 20 de escritores convidados para projeto, e outras 10 do próprio Rodrigo Vulcano.
Através de seis oficinas literárias ministradas por ele para alunos da rede municipal, foram produzidas mais 95 poesias “urbanas”, que ainda podem ser vistas resistentes nos alambrados do Botânico.
“Formamos literalmente uma rua com nomes no ar: o pensamento coletivo e diverso de uma cidade”, refletiu.
