Temas como amor próprio, rejeição, sexualidade e relacionamentos abusivos são o mote do livro “Lilith em Escorpião, o Despertar” , novo projeto literário da escritora araraquarense Dani Raphael.
E para lançar o livro fisicamente, a escritora realiza uma campanha de arrecadação online pelo site Benfeitoria. A meta é arrecadar R$ 5.217 com previsão de 400 livros . Serão 60 dias para que a meta seja atingida.
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Através de recompensas aos leitores, a escritora reforça que o projeto visa atender projetos de apoio às mulheres em situações de violência e de vulnerabilidade na cidade.
“Com o valor arrecadado serão realizadas doações em alguns projetos de Araraquara que auxiliam mulheres que sofreram algum tipo de violência”, apontou.
AMOR PRÓPRIO
“Litith em Escorpião” pode ser definida como uma obra de autodescoberta em meio a dores, rupturas e questionamentos da mulher no alto de seus 40 anos.
No livro, a autora tece um monólogo poético e expõe processos que retratam elementos do cotidiano da maioria das mulheres de hoje em dia.
Situações familiares, depressão pós-parto, rotina paralisante, entre tantos assuntos da realidade feminina culminam no resgate do amor próprio.
Segundo a autora, o principal objetivo é ajudar na transformação da vida de muitas mulheres, através dos exemplos de acolhimento e autocura vivenciado pela personagem.
“É um monólogo onde a personagem passa por momentos de reflexão , questionamentos e desperta. Ela questiona sobre a família, cotidiano, depressão pós parto e vários assuntos que permeiam a realidade feminina. É sobre amor próprio, com uma mensagem bonita”, avaliou.
ARTE CURA
Junto aos escritores Cíntia Santos e Rodrigo Vulcano, a autora pretende realizar oficinas de escuta e trocar experiência com outras mulheres vítimas de violências.
“Eu e outros autores locais queremos levar esse livro para que outras mulheres tenham esse conforto e essa esperança de mudar. Não queríamos que fosse só um livro, mas um movimento, e através dele abrir conversas, diálogos e escutas através de oficinas como um trabalho de cura”, contou.
A autora refletiu que escrever o livro foi um processo de cura para enfrentar seus dilemas e traumas.
“São várias formas de violência e abuso que sofremos e que não caracterizamos como violência ao longo da vida porque as vezes vão sendo banalizados e não enxergamos. Escrever o livro me curou, então acredito que existem elementos que ajudam a mulher a ter esse cuidado seja através da literatura, dança, pintura. A arte ajuda muito nos processos de cura”, conclui“.
COMO PARTICIPAR?
Para participar da campanha online, clique no link da Benfeitoria e veja as formas de recompensa.