A Cia Improvisória traz o espetáculo de improvisação ‘Feito na hora!’, neste sábado (3), a partir das 20h, no teatro do Colégio Progresso, em Araraquara.
Na peça, os atores-improvisadores criam cenas a partir de sugestões dadas pelo público e, ao mesmo tempo, cumprem os desafios dados pelo Mestre de Cerimônias.
O espetáculo traz Alan Oliveira, Amanda Neiva, Angelina Moreno, Danilo Forlini, Isabela Lia, Jonas Alves, Marina Lopes, Rian Santos e Tainah Azevedo em seu elenco, além da participação especial de Bella Marcatti, uma das improvisadoras mais conhecidas e experientes do Brasil.
O valor do ingresso é de R$ 20 e podem ser encontrados na página do Instagram do grupo ou no site do sympla (Clique aqui).
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O GRUPO
A CIA Improvisória começou em 2016, quando os primeiros membros do elenco se juntaram a partir de uma oficina de Improvisação Teatral, ministrada na Casa da Cultura de Araraquara, pelos professores Danilo Forlini e Tainah de Azevedo.
Desde então a Cia. Improvisória vem realizando mais formações e pesquisa nesse campo do Improviso, que é uma das linguagens que mais instiga a gente dentro do teatro.
“Escolhemos o improviso principalmente pela sua versatilidade e pela sensação que gera no público. No começo as pessoas não acreditam que as cenas são criadas na hora, elas desconfiam que a gente ensaia antes. Mas, no espetáculo, nós pedimos as sugestões do público para que as histórias sejam criadas, e quando a pessoa vê que a ideia que ela deu ali na hora vira a inspiração para uma cena desenvolvida, ela não só acredita que é improviso, como também se sente co-autora da história, se sente parte do espetáculo. É um clima muito gostoso que fica, de cumplicidade entre o elenco e o público”, explica Danilo Forlini, 33 anos, um dos diretores da peça, professor de teatro e escritor.
Ainda de acordo com Danilo, o maior desafio dentro do teatro de improvisação é o vazio de cada jogo novo. “No espetáculo ensaiado, nós sabemos onde começa e onde termina. No improviso a gente não sabe nada. Então temos que estar abertos ao risco da falha, da confusão, de não saber o que fazer, e principalmente como lidar com leveza com essas situações. Se a gente consegue atuar com leveza diante dos momentos mais arriscados, geralmente a peça fica engraçada e conseguimos rir dos nossos próprios erros. Num geral a gente se diverte tanto quanto o público”, finaliza.