O que não pode faltar em uma quermesse? Além da tradicional roupa xadrez, das comidas e bebidas típicas, das bandeirinhas e quadrilha, a banda Flor de Abóbora também é presença garantida.
Os músicos sobem ao palco de duas a três vezes por fim de semana para se apresentar em quermesses de Araraquara e de outras cidades da região. A média é de 20 apresentações entre junho e julho, todos os anos.
“Na época de quermesse temos um contato, digamos, mais popular, no qual podemos nos aproximar mais do público, talvez por executarmos um repertório de clássicos nacionais“, comentou o músico Fernando Fávero.
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Na última sexta-feira (4), o grupo abriu a programação do 10º Arraiá da Padroeira, na Vila Xavier, em Araraquara, e, no próximo sábado (12), irá se apresentar na Festa de São Bento.
Fernando atribui essa presença “garantida” nos eventos juninos ao repertório eclético da banda. “Para a gente, é bem gratificante se apresentar em quermesses, pois 70% dos shows que realizamos são privados, e isso nos afasta um pouco do contato popular“, explicou.
Para ele, o retorno positivo do público “exige da banda uma performance com muita energia, muita música boa e responsabilidade musical.”
Apesar do grande volume de shows, o período com mais apresentações ainda se concentra entre novembro e fevereiro, com as festas de fim de ano e o Carnaval.

GRUPO DE AMIGOS
A banda, que começou com um grupo de amigos “a fim de fazer um som no fim de semana”, completa 16 anos em 2025, formada atualmente pelos músicos Fernando Fávero (voz, violão e guitarra), Ademir Lio (bateria), Biro Rozário (voz e teclados), Rafael Souza (voz e trombone), Álvaro Malheiros (trompete) e Fabinho Russi (contrabaixo).
“Foi tomando um rumo, com o tempo foi se tornando um trabalho de muita responsabilidade, até que mudou de nível e, automaticamente, foi se profissionalizando e buscando uma evolução”, lembrou o músico.
A flor de um dos doces mais tradicionais nesta época, o de abóbora, foi o nome escolhido para o grupo durante uma brincadeira de um dos fundadores e ex-integrante da banda, Mário Boschiero. “Ele dizia que a palavra ‘Flor de Abóbora’ exigia uma boa dicção e soava bonita quando falada corretamente. Foi então que surgiu a ideia para o nome da banda”, explicou.
Para Fernando Fávero, após mais de 15 anos de dedicação, além de ser o sustento de cada integrante e da equipe técnica, a banda “é como se fosse um filho”.
“Hoje podemos nos considerar uma banda consolidada no mercado, mas não podemos deixar de agradecer a todos os músicos, amigos, promoters, fãs, empresários, casas noturnas, clubes, imprensa, cerimonialistas, comunidades e associações que por aqui passaram e que por aqui continuam”, concluiu.

