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Lazer e culturaJão anuncia novo álbum inspirado no elemento fogo: “queria incendiar”

Jão anuncia novo álbum inspirado no elemento fogo: “queria incendiar”

Lançamento é um ponto final em uma série de quatro discos que, juntos, contam a história dos “vinte anos” do artista

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Natural de Américo Brasiliense, na região de Araraquara, o cantor Jão, de 28 anos, anunciou, na última terça-feira (8), o disco que vai encerrar um ciclo de quatro álbuns inspirados nos elementos da natureza.

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“Super” vai se juntar a “Lobos”, “Anti-Herói” e “Pirata”, lançados, respectivamente, em 2018, 2019 e 2021.

Em uma carta aberta publicada em rede social, o artista disse que o lançamento é um ponto final em uma série de quatro discos que, juntos, contam a história dos seus “vinte anos”. “Depois virão outros álbuns e outras histórias, claro. Mas agora eu preciso concluir essa. Porque eu sempre quis ser outra pessoa, ter outro corpo, estar em outro lugar”, escreveu o músico.

Jão é dono de hits de sucesso, como Idiota, Essa Eu Fiz Pro Nosso Amor, Acontece, Meninos e Meninas e Pilantra, em parceria com a cantora Anitta.

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Na publicação, o artista disse que foram os quatro álbuns que o levaram para o palco e, principalmente, para o seu público e, por essa razão, que o seu trabalho mais recente foi pensado para ser “gritado ao vivo, nos maiores palcos do país. Juntos.”

Super foi escrito há dois anos e é inspirado no elemento fogo. Segundo o artista, o álbum foi pensado em quem sonha e que o ajudou a inventar quem queria ser.

“É o caminho entre a minha ambição e o que eu sou hoje. E apesar de ter sido escrito nos últimos dois anos, ele ainda é dedicado para o menino que lá em Américo Brasiliense, em uma realidade paralela, está rezando alto no seu quarto à noite, pedindo pra qualquer entidade que estiver ouvindo: “eu quero ser uma estrela”, lembrou.

O álbum traz conselhos que, nas palavras do próprio Jão, provavelmente, não serão seguidos. O trabalho tenta ainda responder a uma pergunta que ficou sem resposta na faixa “Acontece” do álbum “Pirata”.

“Super é a explosão de quem eu me tornei. Mas dessa vez, sem um pedido de desculpas, meu amor. Eu disse tanto que queria incendiar. Finalmente, chegou a hora”, finalizou.

CONFIRA A CARTA NA ÍNTEGRA

Esta é a última carta que eu escrevo antes de um álbum. Estou saindo do último show da minha turnê, suado, no fundo de uma van e sinto que é a hora de compartilhar algo que estive guardando. Quando fiz meu primeiro álbum, já sabia que faria uma série de quatro discos, guiados por algo maior – terra, ar, água e fogo. Juntos, eles contam uma única história: a dos meus vinte anos. Lobos, Anti-Herói e Pirata precisam de um fim, e SUPER, meu novo álbum, é um ponto final.

Depois virão outros álbuns e outras histórias, claro. Mas agora eu preciso concluir essa. Porque eu sempre quis ser outra pessoa, ter outro corpo, estar em outro lugar. E hoje eu só quero estar aqui. Porque esses quatro álbuns juntos me trouxeram o palco e, principalmente, me trouxeram vocês. Agora, finalmente, sinto que eu pertenço, e foi isso que eu sempre busquei, no fim. E por essa razão que, apesar de vivermos na era digital e dos streamings, eu vou pedir licença. Esse é um álbum finamente pensado para ser gritado ao vivo, nos maiores palcos do país. Juntos.

Desde a minha infância, eu fiquei bom demais em ser indiferente. Relações ruins e sonhos gigantes doem muito, e eu aprendi a não sentir nada, pra não me sentir mal. No fundo, eu tinha muito medo de me perguntar: o que resta de mim se eu não me tornar quem eu quero ser? É arriscado, mas agora é a hora de olhar isso de frente. Eu quero sentir tudo.

Ao longo dessas letras, deixo alguns conselhos que vocês provavelmente não vão seguir. Traições são sutis. Meses são memórias. Escorpiões são leais. Deixo também a primeira música de amor que eu escrevi (e não sobre o amor). E ainda tento responder uma pergunta que ficou sem resposta na faixa 5 do meu último álbum. No fim, esse é um disco pra quem sonha, e ele me ajudou a inventar quem eu queria ser. É o caminho entre a minha ambição e o que eu sou hoje. E apesar de ter sido escrito nos últimos dois anos, ele ainda é dedicado para o menino que lá em Américo Brasiliense, em uma realidade paralela, está rezando alto no seu quarto à noite, pedindo pra qualquer entidade que estiver ouvindo: “eu quero ser uma estrela.”

SUPER é a explosão de quem eu me tornei. Mas dessa vez, sem um pedido de desculpas, meu amor.

Eu disse tanto que queria incendiar. Finalmente, chegou a hora. Jão

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Milton Filho
Milton Filho
Milton Filho é repórter da editoria de cidades do portal acidade on. Formado pela Universidade de Araraquara tem passagens pela CBN Araraquara, TV Clube Band e Tribuna Impressa. Acumula há quase 10 anos experiência com internet, rádio e TV.
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