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AraraquaraLazer e culturaSEXTA 13: Araraquara vira cenário em livro de horror que traz 'Pinscheromem' como protagonista

SEXTA 13: Araraquara vira cenário em livro de horror que traz ‘Pinscheromem’ como protagonista

Primeira obra literária de horror ambientada na Morada do Sol, o ousado ‘Pho Dah C’ recria o lobisomem, criatura famosa em lendas urbanas, dessa vez, em forma de Pinscher

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Primeira obra literária de horror ambientada na Morada do Sol, o ousado ‘Pho Dah C’ recria o lobisomem, criatura famosa em lendas urbanas, dessa vez, em forma de Pinscher.

“Um animalzinho composto de 50% ódio e 50% tremedeira. Nada mais atual e propício para integrar esta história de terror”, explicou o autor Flávio Karras, de 43 anos, escritor e autor do livro.

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A obra – que está em sua segunda edição – traz em seu enredo três personagens desconhecidos cheios de desprezo: um bancário sádico, uma influencer que busca engajamento a qualquer custo, e, um avarento mal-educado que inferniza a vida de todos ao seu redor.

Pinscheromem é criação da imaginação de Karras (Foto: AVEC Editora)

Os destinos dos três sofre uma reviravolta ao se envolvem com uma criatura cheia de apetite, ódio e tremedeira: o PINSCHEROMEM!

A comédia de horror é recheada de críticas sociais que miram nos comportamentos modernos. Karras lançou o manuscrito, inicialmente, de forma independente em 2024.

“O desenvolvimento foi com base na onda de ódio que assola a sociedade. Daí resolvi fazer uma versão contemporânea de o lobisomem/Médico e o Monstro, mas com um doguinho mal afamado e na Morada do Sol.”

Araraquara horripilante

Aliás, não é por acaso que as cenas se passem em Araraquara, já que o autor vive aqui há 10 anos, tempo suficiente para conhecer muito bem a Morada do Sol, suas paisagens e aspectos ‘horripilantes’.

“Foi inspirador pegar algumas características da cidade, desde o cheiro de laranja, a fama de ter um povo fechado, até locais como a muvuca da Rua 2, no Centro da cidade, casas antigas da Vila Xavier, verticalização desenfreada, Cemitério São Bento. Trens e pontilhões utilizados para suicídio entraram na história”

contou Karras.
Pontilhões de Araraquara foram inspiração em obra de horror (Foto: Amanda Rocha)

Longe de ser um escritor principiante, Karras caracteriza-se como ‘rodado’. Natural de São Caetano do Sul, ele gosta de levar o cotidiano para sua escrita e misturá-lo com elementos de suspense e horror.

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É também autor da coletânea “Indigesto – Contos Gástricos”, dos romances “Parasita de Almas” e “Bom dia, você vai morrer!”, sendo o último premiado pela ABERST (Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror) nas categorias Narrativa Longa de Terror e Projeto Gráfico, em 2022.

Cemitério São Bento (Foto: Amanda Rocha)

Karras confessa ser admirador dos nativos do horror. Contudo, busca alimentar sua criatividade em autores fora da bolha do gênero, que arrepiam os cabelos, apavoram e escandalizam com outras abordagens.

“Apesar das obras de terror de Edgar Allan Poe, Stephen King, Clive Barker servirem como minha base para a escrita do gênero, minhas inspirações vêm da obra de Nelson Rodrigues, Philip Roth, Dostoievski, Lucia Berlin e Suehiro Maruo”, finalizou.

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Raquel Baes
Raquel Baeshttps://www.acidadeon.com/araraquara/
Raquel Baes é formada em Jornalismo pela Universidade de Araraquara (Uniara) desde 2018. Passou pelas redações do Portal g1, EPTV Central e atualmente escreve para a editoria de Lazer e Cultura do acidade on Araraquara

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