O Teatro move a programação cultural do Festival Aldir Blanc neste final de semana e, no sábado, 06 de fevereiro, a programação apresenta dez trabalhos, por meio do canal da Prefeitura de Araraquara no YouTube (www.youtube.com/prefeituradeararaquaraoficial)
As apresentações são realizadas a partir das 20 horas com a participação de atores e companhias cênicas de Araraquara, sendo todas selecionadas por meio dos editais 003 e 004/20 da Lei Aldir Blanc que dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas durante o estado de calamidade pública decorrente da pandemia da Covid-19.
Sábado Os dez vídeos-espetáculos selecionados são: “Ainda há histórias para contar”, com Grupo Morada das Histórias; “Palavreada”, com Vitorugo; “Estação pandemia: paisagem de janelas mortas”, com Grupo Polícromo Alecrim; “Doces Ninhos”, com Marcela Barbosa; “Mil Ligias”, com Grupo Teatral Todos 9; “Maria Quitéria e a Cumadre Fulozinha”, com Ciranda Roda Mundo; “A Difícil Arte de Representar”, com Jair Alves Dramaturgia; “Gulliver em Lilliput”, com Maria Alice Ferreira; “Jogados na Rede”, com Cia. Improvisória; e “Corredores”, com Beatriz Borghi, Marcus Braga e Victor Ferrari.
No domingo (07) a programação teatral continua no mesmo formato: às 20 horas no YouTube.
Programação – A programação com oficinas culturais continua nos dias 11, 18 e 25 de fevereiro com a exibição de 20 vídeos diários, às 15 horas. Os curtas-metragens selecionados serão exibidos nos dias 12, 13 e 14 de fevereiro, às 16 horas. A arte circense é atração de 19 a 21 de fevereiro, com os vídeos apresentados a partir das 20 horas.
Vale destacar que, no dia 17 de fevereiro, pelo Facebook, poderá ser acessado um link para a visualização de 03 fotografias selecionadas. Depois, no dia 24 de fevereiro, a partir das 15 horas pelo Facebook, poderá ser acessado um link para a exibição de 09 textos de literatura.
De 26 a 28 de fevereiro, 60 vídeos com apresentações de linguagens artísticas diversificadas serão apresentados a partir das 20 horas (20 por dia). Uma postagem no Facebook da Prefeitura de Araraquara, no próximo dia 03 de março, divulgará um link para acesso a 15 obras de Artes Plásticas.
Depois, nos dias 04 e 08 de março, continuam às 15 horas os vídeos das Oficinas Culturais. De 05, 06, 07 e 09 de março, sempre às 20 horas, tem vídeos de apresentações. Por fim, no dia 10 de março, três podcasts serão apresentados a partir das 20 horas.
A playlist do Festival Aldir Blanc pode ser acessada pelo link: https://youtube.com/playlist?list=PLzV8RZgN50BjUjYufWY3_P4OpHZA9utyJ .
Confira as atrações cênicas deste sábado (06 de fevereiro):
“Ainda há histórias para contar”, com Grupo Morada das Histórias
Atores, máscaras e objetos de cena do Grupo Morada das Histórias compartilham a história, fruto de uma livre releitura de um conto tradicional, de um homem que foi parar, por força do destino, numa reunião no qual todos os participantes deveriam apresentar algo para o resto do grupo. Mas aquele homem não gostava dessas confraternizações e tinha certeza de que não tinha nada para dizer. Até que uma experiência mágica, onírica, fascinante e repleta de metamorfoses transforma para sempre sua percepção sobre a vida.
“Palavreada”, com Vitorugo
Cena teatral performática de imersão em textos e poemas do próprio artista e de adaptações de escritores contemporâneos que atravessam a vida e memória do artista proponente. Criando uma apresentação rica em mensagens e palavras preciosas, buscando discussões sobre temas atuais e de extrema importância, como: redes de apoio e afeto, a abstenção da informação e o descaso com a natureza. A ordem performática da cena se dá pela instalação visual e artística através do uso de recursos naturais como composição de cenário, figurino e adereços extras, remetendo às nossas origens ao natural e ao orgânico.
“Estação pandemia: paisagem de janelas mortas”, com Grupo Polícromo Alecrim
“Estação pandemia: paisagem de janelas mortas” é um estudo sobre o Teatro do Absurdo. Os decadentes e caóticos, Magnólia e Emmett, descobrem que, no meio da noite, o mundo foi desligado e só restam os dois como sobreviventes. Magnólia, então, prende-se ao passado tentando limitar a realidade, enquanto Emmett é assombrado por uma ideia fixa sobre sapatos mortos. O projeto do Grupo Polícromo Alecrim conta com pesquisa e atuação de Denis Pimentta e Tania Capel.
“Doces Ninhos”, com Marcela Barbosa
“Doce como colo de família que acolhe na casa, no ninho, que convida para a mesa, para comer, contar e ouvir histórias”. Assim é a documentação histórica, afetiva e ancestral da família que se apresenta. A família Barbosa de Souza (e Ferreira), vinda de Aracaju-Sergipe. Mais precisamente os personagens vivos, narradores e ouvintes presenciais da história, Antonio e Maria, um casal vivido na cena teatral pelos atores Marcela, filha, e Fabio, genro. O espetáculo “Doces Ninhos” utiliza como linguagem cênica o teatro de animação, a contação de histórias e a música ao vivo.
“Mil Ligias”, com Grupo Teatral Todos 9
O projeto “Mil Ligias”, do Grupo Teatral Todos 9, traz para a dramaturgia os contos de Lygia Fagundes Telles, através da perspectiva de várias mulheres, todas Ligias e diferentes entre si. Sob direção de Talina Alves, estas mulheres fazem mergulhar no universo da autora com todas as suas peculiaridades e emoções. São três contos: “Apenas um saxofone”, “As formigas” e “Antes do baile verde”. O projeto é o piloto de uma série que traz como foco o pensamento e o olhar feminino sobre a vida, através de obras de autoras brasileiras numa apresentação minimalista e introspectiva. Com: Karen Angelo, Pâmela Lopes e Talina Alves, com Pedro Pimenta na técnica (filmagem, iluminação e edição).
“Maria Quitéria e a Cumadre Fulozinha”, com Ciranda Roda Mundo
Adaptação da lenda da Cultura Popular Brasileira pelo grupo Ciranda Roda Mundo, “Maria Quitéria e a Cumadre Fulozinha” apresenta as personagens Maria Quitéria e Maria Teresa, além da “Cumadre Fulozinha” – uma personagem da Cultura Popular Brasileira e Folclore que protege e acalenta as redondezas da caatinga, bioma brasileiro situado na região Nordeste. Maria Quitéria e Maria Teresa, que viviam às margens do Rio São Francisco e levavam uma vida pacata, até que certa manhã, um assovio misterioso muda tudo…
“A Difícil Arte de Representar”, com Jair Alves Dramaturgia
Durante a performance teatral, Jair A Alves, Débora Stter e Zyon Colber jogam em cena os prós e contras da crise que atravessa a humanidade. Os três traçam um painel tendo como referência a artistas locais, todos mortos, que marcaram presença na história da Cultura Brasileira. São eles: Luís Antonio Martinez Corrêa, Wallace Valentin Leal Rodrigues, Moacir Marquezi e Oscar Rodrigues (esses dois sequer conhecidos pela nova geração de artistas de Araraquara).
“Gulliver em Lilliput”, com Maria Alice Ferreira
Nesta adaptação da obra de Jonathan Swift por Maria Alice Ferreira, Gulliver embarca no navio Antílope, mas uma tempestade terrível leva os tripulantes ao naufrágio. Gulliver acorda na ilha de Lilliput, terra de homens pequeninos, que o amarram até que ele prove que é confiável. Lilliput tem como rival o povo da ilha vizinha- Blefuscu. Gulliver traça um plano, convence os blefuscuanos a assinarem um tratado de paz, mas o rei de Lilliput, não satisfeito, quer acabar com os adversários. Gulliver não concorda com a injustiça e é acusado de traição. Até que, numa estratégia, consegue fugir da ilha partindo para novas aventuras.
“Jogados na Rede”, com Cia. Improvisória
“Jogados na Rede” é um espetáculo de jogos de improvisação realizado completamente de maneira virtual. Em suas casas, com suas câmeras e distantes uns dos outros, os improvisadores constroem histórias cumprindo os desafios dados pelo mestre de cerimônia em conjunto com a plateia virtual, que nesse caso participa pelo chat.
“Corredores”, com Beatriz Borghi, Marcus Braga e Victor Ferrari
“Corredores” é um vídeo-performance para reimaginar possíveis passagens pelas paisagens da região dos pavilhões atrás dos estádios esportivos da cidade. Contando com corpos fantásticos que são uma grande mistura de texturas e cores, dilemas de movimento e manchas sensoriais que se desenrolam pelo espaço, o trabalho é inspirado em um exercício de composição visual livre com uma linguagem híbrida, passeia pelas áreas das Artes Visuais, Dança e Teatro. O trabalho conta com performance de Beatriz Borghi, Marcus Braga e Victor Ferrari, Bruno Silva (captação e edição), Juliana Batosto (figurino), Anderson Kaltner (trilha sonora), Juliana Batosto (fotografia), Bruno Silva (produção).
SERVIÇO:
Festival Aldir Blanc – Teatro
Dia: sábado (06 de fevereiro)
Horário: 20 horas
Local: canal da Prefeitura de Araraquara no YouTube (www.youtube.com/prefeituradeararaquaraoficial)