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AraraquaraPolíticaApós reviravoltas, Araraquara pode ter lei que insere ultrassom morfológico em pré-natal

Após reviravoltas, Araraquara pode ter lei que insere ultrassom morfológico em pré-natal

De autoria de Fabi Virgílio (PT), texto assentido pelos parlamentares prevê que gestantes que fazem acompanhamento pela rede pública de saúde em Araraquara terão o direito assegurado de um exame de ultrassonografia morfológica

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Vereadores de Araraquara aprovaram (parcialmente) o projeto de lei que amplia exames de pré-natal no município. A deliberação ocorreu na sessão da última terça-feira (3).

De autoria de Fabi Virgílio (PT), o texto assentido pelos parlamentares prevê que gestantes que fazem acompanhamento pela rede pública de saúde em Araraquara terão o direito assegurado de um exame de ultrassonografia morfológica.

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Entre polêmicas e uma ‘novela’ de reviravoltas – protagonizada por vereadores da base, oposição e pelo Executivo – uma nova redação do projeto foi realizada excluindo o segundo inciso que ampliava o número de ultrassons obstétricos. Atualmente o Ministério da Saúde preconiza dois destes exames para gestantes de risco habitual.

O direito ao ultrassom morfológico foi aprovado em votação nominal por unanimidade.

Já a votação do segundo inciso do texto original – que garantia a adição de um ultrassom obstétrico no terceiro trimestre – ocorreu separadamente na sessão, após aprovação do texto base. O destaque foi rejeitado com nove votos contrários.

O texto aprovado segue para sanção.

Impasses e reviravoltas

A votação do projeto n° 114/2025, primeiramente, foi prejudicada por vereadores da base governista no dia 8 de abril. O texto não recebeu votos suficientes para sua aprovação.

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Dois dias depois, o prefeito Dr. Lapena (PL) assinou um decreto que ampliava os exames no pré-natal, e gravou um vídeo publicado nas redes sociais da Prefeitura agradecendo a “sugestão” dos vereadores da base. A publicação recebeu inúmeros comentários negativos. No dia seguinte, em um novo vídeo, Lapena reconheceu a autoria da iniciativa como sendo da vereadora petista.

Paralelamente, a Comissão de Justiça da Casa de Leis, que já havia analisado e admitido o texto original, voltou atrás e emitiu um parecer de inconstitucionalidade, alegando que a ampliação dos procedimentos no serviço público de saúde do município criaria despesas adicionais ao Executivo.

Mais tarde o parecer foi derrubado e o projeto reapresentado na última terça-feira (3).

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Raquel Baes
Raquel Baeshttps://www.acidadeon.com/araraquara/
Raquel Baes é formada em Jornalismo pela Universidade de Araraquara (Uniara) desde 2018. Passou pelas redações do Portal g1, EPTV Central e atualmente escreve para a editoria de Lazer e Cultura do acidade on Araraquara

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