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AraraquaraPolíticaAraraquara decreta luto pela morte de Zé Celso; Lula, Edinho e políticos enaltecem trajetória do diretor

Araraquara decreta luto pela morte de Zé Celso; Lula, Edinho e políticos enaltecem trajetória do diretor

Dramaturgo estava internado no Hospital das Clínicas, em São Paulo, depois de ser resgatado de um incêndio em seu apartamento

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Zé Celso fundou o Teatro Oficina em 1958 (Foto: Redes Sociais)

A prefeitura de Araraquara decretou luto oficial de três dias pela morte do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, aos 86 anos, na manhã desta quinta-feira (6), na capital. Ele estava internado há dois dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital das Clínicias, após o apartamento em que morava pegar fogo, no Paraíso.

“Araraquara perde um dos seus filhos mais ilustres […] A vida e obra de Zé Celso se confundem com a história da nossa Morada do Sol. Seu arrojo, ousadia e brilhantismo levaram o nome da nossa cidade para o Brasil e para o mundo. Seu falecimento é uma perda irreparável para a arte nacional e para além dos palcos“, publicou a prefeitura de Araraquara em uma rede social.

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A morte de Zé Celso também foi lembrada pelo presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que enalteceu sua coragem, ousadia e luta pela democracia.

 
 
 

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Em 1958, Zé Celso fundou e liderou até a sua morte o Teatro Oficina, uma das mais longevas companhias de teatro ainda em atividade no Brasil.

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O araraquarense desafiou a censura e a ditadura e, em 1974, foi preso e exilado em Portugal. Em seu retorno continuou protagonizando o Teatro Oficina, transformado em Uzyna Uzona, não menos polêmico.

O prefeito Edinho Silva (PT) chamou o dramaturgo de “filho mais ilustre de Araraquara”, e um dos “maiores representantes da cultura nacional.”

Ícone da tropicália e um dos líderes do movimento contracultura, Zé Celso sempre quis quebrar tabus, seguir contra os padrões e, justamente por isso, também sofreu com a censura no período de ditadura”, publicou.

“Ao longo de sua vida, sempre que retornou à sua terra natal marcou presença, provocou e emocionou. Zé Celso tinha como uma de suas principais características o bom humor. Era doce, brincalhão. Tive o privilégio de estar com Zé Celso em diferentes momentos das nossas trajetórias”, completou Edinho Silva.

Zé Celso esteve em Araraquara em novembro do ano passado durante a Flisol (Festa Literária da Morada do Sol), ao lado do ilustre escritor Ignácio de Loyola Brandão. Na ocasião, ambos relembraram histórias da infância em Araraquara e a ligação com a cidade.

“A grandiosidade de sua obra vai continuar brilhando nos palcos do mundo. Essa luz não se apaga e seu legado continua“, concluiu o prefeito de Araraquara.

A deputada estadual Thainara Faria (PT) descreveu Zé Celso, como homem da arte, do pensamento livre e da criação genial. 

 
 
 

A deputada estadual Márcia Lia (PT) destacou a inteligência, irreverência e ousadia do dramaturgo. “Ousado e polêmico, desafiou a ditadura do Brasil, sendo censurado, preso e exilado para Portugal em 1974. Zé Celso deixa seu legado com inúmeros prêmios conquistados e uma carreira célebre nos palcos“, escreveu.

A vereadora Fabí Virgílio (PT) disse que está desolada e com o peito em frangalhos, e lembrou o encontro que teve com o dramaturgo em novembro do ano passado. “Sempre o vi como alguém que não morreria fisicamente nunca. Em novembro passado pudemos contemplar e admirar esse homem na Flisol e foi tão lindo, tão tudo, tão sublime e catártico que só quem esteve presente naquele ambiente sabe do que falo”, postou.

O vereador Alcindo Sabino (PT) destacou a falta do dramaturgo araraquarense para a cultura. “Poxa, Zé, você fará falta. Com sua partida, vão faltar provocações, ousadia, irreverência, quebra de pudores. Vai faltar arte das mais geniais que tivemos acesso“, escreveu.

Ainda não há informações sobre o velório e enterro do artista. Zé Celso deixa o marido, Marcelo Drummond, familiares e amigos.

O INCÊNDIO

O ator e diretor José Celso Martinez Corrêa morreu de falência dos órgãos na manhã desta quinta. Ele estava na UTI do Hospital das Clínicas, em São Paulo, após ser resgatado de um incêndio em seu apartamento, no Paraíso.

O diretor teve mais de 50% do corpo queimado e precisou ser intubado e encaminhado para a UTI. Na quarta-feira (5) seu quadro de saúde se agravou, após desenvolver  insuficiência renal, parando de responder ao tratamento

O fogo teria começado na madrugada de terça-feira (4), após o aquecedor de seu apartamento cair no chão e dar início a um incêndio.

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